Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

O significado da “viagem eterna” de Potengi Lucena


04/11/2014

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}Novembro, em véspera de Finados, expandiu a dor. No silêncio da madrugada fria eis que anuncia a "partida" do mais influente paraibano na expansão e glórias do Vôlei brasileiro com sua marca deixada na Paraíba como dirigente Top, conhecedor e de resultados expostos a olhos nus.

Conheço de perto a trajetória ilustre de Popó dentro e, sobretudo, fora das quadras porque como cidadão esteve sempre ao lado das grandes lutas e bandeiras pela Redemocratização e conquistas cidadãs.

Por isso ousou dedicar-se às lutas sociais sob o prisma ideológicas avançadas, como já se via como estudante de Engenharia na defesa de a reais conquistas de uma sociedade secularmente conduzida por posturas e filtros políticos exploradores.

E nesse contexto de dedicação total também se viu atingido injustamente por respingos de pântanos políticos – este um dos fatores a gerar muitos danos porquanto sua moral e decência não admitiam conviver com a maldade existente na politica com "p" minúsculo. Felizmente todos os que o conhecia estiveram sempre solidários ao seu lado.

Com Popó, varão de estatura acima da média dos filhos de Tenente Lucena, lá se vão uma vida inteira dedicado ao Vôlei, tanto que era dirigente da CBV ao lado de seu amigo Carlos Nuzman, revolucionário e maior presidente de todos os tempos.

Mas Popó foi também gente da gente, Bossa novista que com ele vão também muitas doses de Rum, senão me engano o cigarro por um tempo – acho até por influência então de Idebaldo Grisi, seu irmão fora da consanguinidade.

Mesmo em Brasília hoje sinto o coração partido por perder um amigo exemplar.


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