O governador João Azevêdo iniciou a semana expondo números, estatísticas, políticas públicas nos vários níveis, projetos de passado, presente e futuro a credenciá-lo à reeleição com saldo sem igual, conforme balanço apresentado no Espaço Cultural, devendo irritar setores minoritários da política, até porque enfim desmistifica o entendimento arrogante de que não havia quem pudesse desbancar o líder da herança anterior, que ele ajudou a construir.

Em tempo: o saldo extremamente favorável dos 3 anos de administração estadual se deu durante a mais grave crise sanitária da história (2020/2021) e, mesmo assim, em face da gestão a Paraíba atravessa os efeitos danosos da pandemia com dados superavitários ainda apresentando zelo à questão humana popular.

Joao Azevêdo foi cirúrgico na exposição de dados ao pontuar um conjunto de ações e políticas somente possíveis com equilíbrio fiscal e competência de gestão. Não é à toa que a Paraíba é o único estado do Nordeste com Rating A, do Tesouro Nacional, há 2 anos seguidos porque até então no máximo chegara à Nota B.

O TAMANHO DO CONTROLE

Há uma série de obras a serem executadas a partir de fevereiro, a exemplo da drenagem do Porto de Cabedelo pela primeira depois de décadas, as adutoras do Cariri e Brejo com investimentos próprios a resolver graves problemas, da mesma forma na construção do Hospital da Mulher na Capital, Viaduto de João Pessoa na BR diante do acesso ao José Américo, o Centro de Convenções de Campina Grande e dezenas de ações para construir mais escolas em tempo integral e creches em todo Estado.

A realidade fiscal do estado é de tamanha solidez financeira que, recentemente, na reunião da Bancada Federal, ele pediu para tirar os recursos federais de obras como Porto de Cabedelo e Centro de Convenções porque garantiu bancar tudo com dinheiro próprio, para que as Emendas servissem exclusivamente a manter a estrutura de saúde no estado, já que o MS anunciara que deixaria de ajudar.

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NOVO ESTILO SEPULTA GROSSERIA E CRISE SEM FIM

O governador convive com negociações na atualidade envolvendo os policiais militares, civis, bombeiros, da administração penitenciária garantindo a incorporação da Bolsa Desempenho nos vencimentos das categorias e outras conquistas. É com este posicionamento longe das fake news e alianças entre bolsonaristas e despeitados que ele conduzirá as negociações com as demais categorias visando encontrar soluções às carreiras do funcionalismo.

Desde os 8 anos do governo passado, os policiais nunca conheceram tamanho tratamento. Aliás, o atual governo acabou de vez com as crises insuportáveis entre os Poderes e passou a tratar as categorias com respeito e resolutividade.

pela primeira vez a Defensoria Pública teve reconhecimento e adoção de medidas a fortalecer a categoria como nunca existira. Em recente solenidade o líder do setor expôs um monte de papel afirmando que nele estava anotações provando que João Azevedo atendera 100% das reivindicações da classe.

O mesmo se dirá com relação à Assembleia Legislativa, onde desde 2019 acabaram os maus tratos e as crises com os parlamentares pelo jeito e forma civilizada de conviver com as diversas camadas da sociedade.

A QUESTÃO POLÍTICA E IDEOLÓGICA

Ao longo dos 3 anos, João Azevedo se viu obrigado a deixar o PSB depois de rompimento político com o ex-governador, cuja causa essencial foi sua decisão de não ratificar os 10 contratos das OSs de onde, segundo denúncias da Operação Calvário, implicava em desvios de recursos públicos.

Entre as opções, ele escolheu o Cidadania, onde seu Secretário de Comunicação, Nonato Bandeira, tem acesso fácil ao presidente nacional, Roberto Freire, levando para o partido toda base popular remanescente do PSB. É por conta da Garantia da Nacional de permitir seu voto em Lula que ele se mantém firme no mesmo propósito.

Aliás, João Azevêdo não tem tradição sindical, mas como Líder de Centro está optando por Lula daí os entendimentos em curso.

No âmbito estadual, ele tem maioria folgada na Assembleia Legislativa e entre a maioria dos prefeitos majoritariamente lembrando que tem o apoio do PCdoB e pode atrair o PSB.

RESUMO DA ÓPERA

A dados deste janeiro de 2022, o governador se mantém imbatível na sucessão em face do saldo de seu governo e de sua postura de político tratável com respeito às diferenças.