Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

O saldo da presença de Moro inaltera tabuleiro político; apesar da intenção da 3ª via, ele não empolga


08/01/2022

Sérgio Moro discursa em festa de Julian Lemos

Foram quatro dias de agenda na Paraíba ao lado do deputado federal Julian Lemos (PSL) com direito a discurso em aniversário do parlamentar e até fotos em cena ao lado de músicos da banda de Felipe Rossi, cover de Reginaldo Rossi em João Pessoa, mas ao final da agenda pouco ficou de fato na construção da terceira via presidencial.

Concretamente, poucas lideranças do PODEMOS, partido de Sérgio Moro, se fizeram presentes à agenda de Sérgio Moro. Isto na prática prova que Julian Lemos, mesmo filiado à outra legenda, não exerce liderança perante o partido, até porque quem tem voto, no caso, são os deputados estaduais do partido, que estiveram ausentes as atividades do presidenciável.

PERFIL, POLÊMICA E FUTURO

O tom discursivo ideológico, o vibrato em tom não convincente e o saldo de sua trajetória como juiz considerado parcial, na prática empolgou a poucos paraibanos, no máximo a quem como ele defende valores de submissão aos EUA e conduta legal de retrocessos sem projeto plausível para o País.

Ele até que tentou dizer que vai quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro, mas está longe de conseguir esse intento porque sua performance não empolga – e, atestem, ainda não esteve no foco das duras críticas que enfrentará daqui a pouco.

Em síntese, Moro é um projeto sem empolgação nem propostas viáveis para o futuro do Brasil, ainda carregando sérias questões de má conduta no exercício da magistratura sendo acusado de ser responsável pelos atrasos do Brasil.

Julian Lemos fez seu papel, mas também sem convencer, ou seja, desse projeto não brota terceira via.

 


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