Geral
O recuo da Terceirização e a Bancada da PB
16/04/2015
Foto: autor desconhecido.
Ficou programada para a próxima quarta-feira a votação decisiva na Câmara Federal do polêmico projeto-de-lei com inúmeras emendas que trata da Terceirização. Embora o presidente Eduardo Cunha exerça forte influência sobre os parlamentares, desta feita é muito provável que a matéria sofra alteração e até mesmo possa ser derrotada, diferentemente da primeira votação, porque os efeitos das ruas já impactaram e mudaram a posição de lideranças e partidos, a partir do PSDB.
Na Bancada da Paraiba, além dos votos de Luiz Couto e Damião Feliciano contra a Terceirização, a nova votação terá voto também contrário de Veneziano Vital. Aliás , Vené projeta que outros pemedebistas acompanhem a derrubada da Terceirização.
EFEITOS EM QUEM SE DISPÕEM DISPUTAR CAPITAIS
Há que se levar em conta os projetos localizados de alguns deputados, a exemplo de Manoel Júnior e Wilson Filho, que se ensaiam pré-candidatos em centro urbano de forte influência dos trabalhadores, como é o caso de João Pessoa, onde o estigma de "traidores das causas trabalhadoras" não é nada recomendável para quem sonha com vôos mais altos nas disputas majoritárias, ou seja, de Governos e Senado.
Embora a classe empresarial tenha emplacado o discurso de desonerações em torno da oTerceirização atraindo forte articulação de parlamentares – e neste jogo Eduardo Cunha te exercido papel preponderante, mesmo assim resgatou-se com força a reação dos movimentos organizados provando que a aprovação do projeto significará o maior retrocesso das conquistas históricas dos trabalhadores.
VENÉ CONTRA IMPEACHMENT DE DILMA
Veneziano anda promovendo conceitos em debates públicos se posicionando contra qualquer movimento na direção do Impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, como insiste o PSDB de Aécio Neves e Cássio Cunha Lima.
– O Brasil não pode correr riscos de incertezas nem há motivação plausivel para o afastamento da presidenta Dilma, que luta ardorosamente no sentido de superar a retração economica e retomar o desenvolvimento – argumenta.
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