Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

O papel de Campina se mantém estratégico e decisivo, mas qual o jogo que jogará em 2022?


12/10/2021

Jornalista Walter Santos

Ninguém duvida: mais uma vez, a sucessão na Paraíba terá o município de Campina Grande exercendo até o próximo ano posição fundamental para seu desfecho. Terá ou não candidato ao Governo? – é a indagação que insiste em se afrontar ao futuro.

A dados de hoje, pelo menos em menção continuada, o que se fala ainda sem efetividade de candidatura pra valer é a articulação em torno do ex-prefeito Romero Rodrigues, ultimamente parecendo fastiado, do tipo sem apetite. Mas é preciso saber sua posição definitiva.

Ultimamente, como diria o Poeta, “de repente, não mais que de repente” reluziu sem confirmação pública a possibilidade do senador Veneziano Vital vir a ser candidato, mas este é um contexto a merecer tempo para definição de fato. Lembremos que ao seu lado tem a senadora Nilda Gondim.

MAIS PERSONAGENS

Só que o jogo a ser jogado depende de diversos outros personagens, a exemplo da senadora Daniela Ribeiro, uma incógnita, ainda e especialmente do ex-governador Cássio Cunha Lima, da vice-governadora Ligia Feliciano e de seu marido deputado Damião e dos deputados federais Aguinaldo Ribeiro e Wellington Roberto.

Ainda tem a influência relativa do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino.

Mas, sem dúvidas, o movimento de Cássio ainda precisa ser entendido porque embora próximos a ele digam que não será candidato, cada vez mais esta possibilidade se mantém acesa para 2022.

E O GOVERNADOR?

Certamente que o processo ainda precisará ser entendido diante do papel importante a ser exercido pelo governador João Azevêdo e seus reais investimentos na cidade, além da escolha que fará em termos de aliança local.

Seja como for, a Rainha da Borborema se mantém forte e fundamental ao futuro do Estado levando em conta ainda o perfil muito conservador ideologicamente da sociedade campinense.

Eis o resumo da ópera.

ÚLTIMA

“Eu fui feliz lá no Bodocongó/
No meu barquinho de um remo só…”


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