Política
O novo ciclo de Lula com Dilma presidindo Banco dos BRICS; a semente de 2014 agora diante da Geopolítica multipolar
01/04/2023
Em 2014, nove anos atrás, a então presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, provocara o Neoliberalismo internacional gerando sua queda (Golpe em 2016) ao confirmar em Fortaleza a criação do Banco de Desenvolvimento dos BRICS – concorrente do FMI, Banco Mundial, BID, etc.
Pois bem, 9 anos depois, ela recebe o presidente Lula em Xangai deflagrando novo tempo da Geopolítica global onde a hegemonia do Ocidente encara o processo multipolar gerado por esse conjunto de países.
Em tempo: a dados de 2023, é vasta a lista de Países, inclusive da América do Sul, interessados em compor o BRICS, algo que fortalece a projeção de futuro desse bloco geopolítico e financeiro.
NOVA MOEDA IMPACTANTE
No exame da conjuntura, onde os EUA pressionam a OTAN para ampliar reações contra a Rússia a partir da guerra da Ucrânia, eis que há em curso no BRICS articulações visando criação de nova moeda devendo, consequentemente, rivalizar fortemente com o dólar.
Aliás, coincidentemente, foi o presidente russo, Vladimir Putin, quem anunciou ano passado a decisão do Bloco de criar moeda de reserva internacional com base na cesta de moedas dos diversos países.
Na prática, esta projeção e novidade serviu de tempero lá atrás para a queda de Dilma em 2016 porque já ali estava em pauta a criação de moeda que implode a hegemonia do dólar no planeta.
LULA, DILMA E A CONJUNTURA
O fato é que o presidente chega dia 12 em Xangai para no dia seguinte, 13, participar da posse de Dilma no New Development Bank, dos BRICS, com carteira e volume de recursos já em 2014 prospectados em U$ 100 bilhões iniciais para investimentos em diversas áreas.
É neste contexto global de ressurgimento internacional da ex-presidenta brasileira, que Lula chega para reforçar relações bilaterais com a China, principal parceiro comercial do Brasil, devendo reforçar a bandeira da Paz na guerra da Ucrânia e mais negócios entre os dois Países.
O fato é que a atual conjuntura favorece ao protagonismo brasileiro pelo papel extraordinário jogado por Lula.
Em face de tudo isso, são muitos os desdobramentos internacionais a preocupar muito a liderança dos EUA no globo. Nesse contexto, Lula cumpre papel determinante como articulador privilegiado.
ÚLTIMA
“Onde houver trevas/que eu leve a luz”
O Portal WSCOM não se responsabiliza pelo conteúdo opinativo publicado pelos seus colunistas e blogueiros.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.