Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

O novo Capítulo do projeto de Anistia além de torcidas; Hugo convive com pressão, resiste e os efeitos até poder chegar ao STF


15/04/2025

O deputado federal Hugo Motta é o atual presidente da Câmara (Foto: Divulgação/Assessoria)

Os argumentos de setores jurídicos de que o alcance da quantidade na ordem de 262 assinaturas (eram necessárias 257) pedindo urgência sacramenta a tramitação do PL da Anistia, nem de longe implica em solução definitiva porque a próxima semana projeta uma verdadeira Guerra política sem precedentes em plenário pressionando o presidente Hugo Motta, que resiste a aplicação da urgência.

Em tempo: na Casa existem mais de 1 mil pedidos de Urgência, eis a constatação.

AÇÃO E CONTRA-REAÇÃO

Antes do enfrentamento a envolver Hugo Motta em plenário e fora dele, pois já é duramente atacado pelos bolsonaristas, se faz preciso admitir a operação de forte pressão do Governo Lula em cima dos líderes partidários e dos partidos para retirada de assinaturas de parlamentares com cargos na gestão federal.

Diante do fato consolidado (as assinaturas ) e a guerra para retirada delas, tudo se traduz em ambiente de projeções difíceis, podendo provocar mais crise pela recusa do presidente da Câmara Federal de abrigar a urgência do processo.

ANISTIA: VALOR E CONCEITO

Começando pelo último aspecto, conviver com a Anistia dos envolvidos na tentativa de Golpe é estratégia política eficiente de setores conservadores à direita, mas, em se efetivando, não consolida a superação de confrontos e desmoralizaria os encaminhamentos de outros poderes, especialmente o TSE e STF – todos atestando a gravidade dos fatos punindo envolvidos.

Em síntese, mesmo com a pressão do processo de Anistia – e os detalhes do PL abrigando a elegibilidade de Bolsonaro – implica em não ratificação futura da norma pelo presidente Lula, pois ele deve vetar resultando em recurso para o STF, que na próxima semana discute e se posiciona sobre o Segundo Time dos articuladores do Golpe.

O STF, contudo, se mantém com posição punindo todos os envolvidos diante de provas.

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