{arquivo}Há uma máxima antiga, tanto quanto atual, a sedimentar o entendimento de que, resultado de eleição é como mineração, só depois da apuração, por isso é prudente admitir a necessidade do deputado estadual Adriano Galdino de manter a alerta e vigilância até o dia 1º de Fevereiro, mesmo assim a reunião que ele produziu neste domingo, véspera de Fim de Ano, com 21 deputados renovando apoio à sua candidatura a presidente da Assembléia Legislativa é expressiva.

Ora, pelo que consta na foto oficial ainda faltam os votos de João Henrique e Frei Anastácio, posto que não se fizeram presentes ao encontro em face de compromissos fora de João Pessoa.

A rigor, mais do que uma tendência a estratégia montada para eleger Adriano Galdino no primeiro biênio seguido de Gervásio Filho na fase posterior com a renovação da Mesa Diretora permitindo a participação maior de parlamentares no jogo é cartada muito forte e se mantém com ratificação dos que apóiam a tese e candidaturas.

Ninguém de bom senso pode abstrair a capacidade de interlocução e movimentos do atual presidente Ricardo Marcelo, entretanto, as novas ações de bastidores fragilizaram o líder do PSDB quando perdeu votos e apoios de deputados especiais no seu esquema, como podem ser citados Branco Mendes e Edmilson Soares. São dois parlamentares com posição muito importante na construção dos votos até agora computados.

O fato é que Adriano Galdino tem sabido manter uma base eleitoral com contornos de maioria com dificuldades para alteração desse status quo.

Mesmo faltando mais de trinta dias ele passou a ser favorito. Mas tem que ralar até dia 1º porque, como se diz lá no bairro da Torre, se cochilar o cachimbo cai. Não parece ser o caso.

CÁSSIO NÃO PRESSIONA

O fato do senador Cássio Cunha Lima ter "liberado" ou entendido o posicionamento dos deputados aliados a ele compondo com Adriano Galdino, fez o parlamentar de Pocinhos tomar dianteira.

EXPLORAÇÃO SEM SENTIDO

Logo cedo, desde quando o Portal WSCOM anunciou acidente em que duas ciclistas foram atropeladas neste domingo na praia do Cabo Branco, defronte ao antigo Clube do BNB, envolvendo o Focus Sedan, placa PUP 4479, cor preta, de Belo Horizonte, em que estavam Rico Coutinho, filho do governador Ricardo Coutinho, e Nildo Lacerda, presidente do PSB do Conde, que assumiu estar ao volante, que há um burburinho intenso.

De imediato, internautas em ataques descompensados quiseram chamar o governador para responsabilização do problema, algo que como pai e cidadão, não tem mais o que fazer do que tomar providências para resolver a questão e, no particular, tomar satisfações com o Filho.

Não há justificativa para o atropelamento das ciclistas, portanto aplique-se as penas legais, mesmo assim não faz sentido atacar o governador.

A FALA DE RICO

Como foi exposto, eis a fala de Rico Coutinho depois do acidente: "Menos mal e graças a Deus as duas vítimas já foram liberadas", expressou seu alívio. Explicou também o que se acontecera ao condutor do veículo: "O condutor está na delegacia realizando os procedimentos legais".

Ele aproveitou para reafirmar que não estava conduzindo o carro: "Eu não estava dirigindo, e sim no banco do carona" e explicou que o carro não estava em alta velocidade, minimizando a gravidade do acidente: "Não foi grave não. O carro devia estar a uns 30 km".

CARRO ALUGADO ?

Agora, Nildo Lacerda vai ter que explicar a origem do veiculo que conduzia.

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"Esse jogo não vai ser um a um…"