Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

O grito oportuno do bispo


31/10/2007

Foto: autor desconhecido.

Fortaleza – O arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, resolveu novamente botar a boca no trombone, como dizem os filósofos do bairro da Torre, ao analisar o atual estagio do projeto de Transposição do Rio São Francisco.

Por telefone, o arguto líder religioso desabafou: “vou reclamar novamente porque de forma estranha já não se ouve nem se vê tanto empenho dos governos como antes e nós não vamos nos calar diante deste silencio”.

Alado Pagotto, sem “papa na língua”, portanto, desbocado todo disse que “vou procurar o ministro Geddel Vieira e os governadores dos estados beneficiados pelo projetos para reivindicar mais clareza e ação”.

– Tem uma coisa estranha no ar, que precisa ser esclarecida a tempo porque não podemos desperdiçar este momento impar para a execuçao de um dos projetos mais importantes da historia, como o é a transposiçao para garantia de mais de 6 milhoes de irmãos nordestinos”, comentou.

O arcebispo não dispensou sequer seu próprio núcleo (o Comitê da Transposição) de auto-critica:

– Precisamos reconhecer que não estamos conseguindo mobilizar as pessoas de uma forma geral, por isso está na hora de uma reação em cadeia e mais consistente para a adesao de fato da sociedade – disse ele, tanto que acaba de convidar Geddel Vieira para uma reunião popular na Paraíba.

É, sem duvidas, o bispo está coberto de razão.

Maranhão no foco da midia

Bastou o senador José Maranhão aportar na lista dos notáveis do senado para a Grande Midia não lhe tirar mais da mira. Nesta terça-feira, tanto em São Paulo quanto em Brasília e na Paraíba, os espaços foram ocupados por reportagens acusando o senador de “inflar”a quantidade de bois que registrou no Imposto de Renda.

Não é a primeira vez que a midia se refere a este assunto, que o senador diz superado, sem estar ainda pelo menos na pauta dos grandes jornais.

É incomodo e problema, não há dúvidas.

Outra dor

O anuncio de julgamento do caso Gulliver colocando o deputado federal no banco dos réus por ter atentado contra a vida do ex-governador Tarcisio Burity também é outro assunto preocupante e em evidencia.

O STF insiste em manter o julgamento na instancia máxima quando o ex-governador insiste na tese de defender-se no júri popular.

De 93 para cá, é a dor e peso nos ombros das famílias pelo fato em si e pelo histórico de Ronaldo que, à essa exceção, nunca atentara contra a vida de ninguém, muito pelo contrário por sua condição de homem bom.

Agora é a justiça quem se pronuncia.

O orçamento da capital

Pelo menos em termos de estratégia, a prefeitura de Joao Pessoa começou o debate sobre a LDO como sempre deveria ter feito, mas a crise política não deixou.

Nos últimos dias, o secretario Edisio Souto resolveu manter os contatos com todos os vereadores, inclusive os da Oposição, para chegar a um ponto em comum nas questões básicas.

Se revela com estilo.

Última

“No Ceará não tem disso não/
Tem disso não, tem disso não…”


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