Rio de Janeiro – A capital carioca, como sempre de efervescência cultural e belezas incomuns, proporcionou um novo encontro com empresário Ney Suassuna, ex-senador da República, ainda sem querer falar sobre o que fará de sua vida política nos próximos tempos.

A primeira impressão do reencontro é de que o semblante do ex-senador é de gente de bem com a vida, mas ainda muito saudosista da rotina trepidante no Senado – ambiente que tanto assimilou-se como forma de ser representativo. Há um ar de nostalgia, ao que parece.

Embora instigado, Ney insiste em se manter distante de análises mais profundas sobre seu futuro político, suas relações na Paraíba, mesmo que se saiba, sem ele se pronunciar, que o desejo de voltar à atividade política se mantém viva no seu quengo, na sua mente, como diriam os intelectuais do bairro da Torre.

Na verdade, Ney ainda não se acostumou inteiramente com a derrota para o Senado, mesmo que do ponto de vista empresarial tenha estado multiplicando patrimônio e negócios na sua vida de milionário que o é, faz tempo.

– Mas, enfim, como vai ficar sua vida política? Quer se manter na política ou resolveu se afastar de vez da atividade?

Perguntas assim parecem petardos no raciocínio do ex-senador, que pensa, pensa e comenta: “Vamos dar tempo ao tempo, mas vamos nos posicionar mais fortemente na hora certa”, responde ele, como a insinuar que está esperando o desfecho do processo de cassação do governador Cássio para retomar as coisas.

Esta é a essência do contexto do ex-senador, que não tirou do juízo, de jeito nenhum, o desejo de voltar a ser senador da República pela Paraíba.

Ao que parece ele nem quer aparentar covardia em conviver com o senador Maranhão, à quem no âmago atribui a atual realidade, nem adesista ao governador Cássio.

Mas que pensa em retomar a ‘locomotividade’ política, disso ninguém tenha dúvida.

Ausência, apenas

O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, foi o único líder estadual a ser convidado para o casamento do filho do ex-senador.

Ele, contudo, não compareceu.

Ascensão anônima

No Rio, o colunista ficou sabendo que um paraibano, ex-morador do bairro do Expedicionário, deve assumir uma importante diretoria do sistema Petrobras.

Não foi nenhum líder político paraibano que o indicou, não. Seu talento e apoios cariocas celebraram isso.

Lafaiete na área

O renomado executivo Lafaiette Coutinho continua presente a eventos expressivos. Esteve no Rio atraindo em torno de si as atenções sobre as coisas da Paraíba.

Mesmo sem consenso sobre as teses levantadas é pessoa de lucidez e pragmatismo impressionantes.

De olho no PV

Os passos dados pela engenheira Emilia Correia Lima e de outros socialistas, a exemplo de Hermano Nepomuceno, no sentido de querer compor com o Partido Verde é mais do que a busca de um abrigo partidário.

Traduz uma macro articulação que reabilita personagens famosas no campo socialista e, ao mesmo tempo, uma sinalização de que Ricardo Coutinho está querendo rearticular a Frente de Esquerda para a eleição do próximo ano e, na seqüência, de 2010.

Há resistência forte do presidente atual, Sargento Denis.

Filho de Peixe

O jovem advogado Silvio Porto Neto, filho do advogado José Ricardo Porto, resolveu assumir a tradição da família em envolvimento político – partidário.

É que, depois de exames, resolveu assumir a condição de pré-candidato a vereador de João Pessoa na eleição do próximo ano.

Moraes e a Revista NORDESTE

No Rio, a satisfação de reencontrar o genial Moraes Moreira, que se prepara para lançar novo livro sobre sua vida artística a partir dos “Novos Baianos”.

Em conversa com o colunista, rasgou elogios à Revista NORDESTE considerando-a a mais forte novidade no mercado editorial.

– Reconquistei a auto estima com nossas coisas – afirmou.

Além dos Trevas

O produtor, jornalista e cineasta Fernando Trevas está de volta a São Paulo, depois de alguns dias de João Pessoa.

Ele retoma seus projetos na capital paulista sem desgrudar-se das coisas da Paraíba, a maioria delas acompanhadas pelo portal WSCOM Onoine.

– O portal e a revista são elementos de primeiro mundo, disse.

Petardos

Tudo indica que, a midia tradicional da Paraíba passará por um período de muita turbulência com os graves temas a serem abordados num futuro próximo.

Última

“ Aumente seu volume/ viu/
Não tem remédio…”