Paraíba
O desfile do dia 7, a presença popular, o significado Militar e o espontâneo gesto de Chico Buarque reconhecendo Lula
07/09/2022

Desfile de 7 de setembro em João Pessoa - Foto: Walter Santos
Tudo bem que o título parece um caleidoscópio, mas neste 7 de Setembro de 2022 fui movido a ver o desfile na Duarte da Silveira, diante do Bicentenário da Independência por vários fatores, entre os quais sentir o pulso de nossa gente popular e ordeira, mesmo quando incentivada por alas radicais do pensamento conservador.
Fui ao desfile também porque nele estava um Oficial da Marinha firme e disciplinado, que admiro muito, meu filho, como é comum nas Forças Armadas, para gerar cultura de organização diferenciada até quando a doutrina se apresenta muito rigorosa.
A ESSÊNCIA MILITAR
Desde sempre, as Forças Armadas dispõem de história diferenciada com perfil de disciplina rígida na defesa exclusiva do que denominamos de Pátria Amada quando e se apresenta diante de perigos.
Não é o caso de agora, mesmo com elementos de influência civil querendo puxar e envolver nossas Forças Armadas para um campo no qual elas não têm necessidade de adesão porque o exercício político partidário não se engaja com nossas Tropas. Cada coisa em seu lugar.
Aliás, basta ver a história recente e identificar, por exemplo, a grande contribuição dada pelos governos do PT às Forças Armadas sem nível comparativo aos demais governos existentes, daí concluir que a possibilidade de retorno de Lula ao poder não é, senão o resgate do respeito ao significado do Exército, Marinha e Aeronáutica.
NA VÉSPERA, O GESTO
Quem foi ao Teatro Pedra do Reino em João Pessoa na terça-feira, 6 de agosto, se deparou com uma atitude do cantor e compositor Chico Buarque a resgatar na imaginação coletiva do público que a sabedoria se mantém viva e com esperança de que o Brasil vai voltar a ter sossego, trabalho, renda, desenvolvimento e respeito à diversidade humana e cultural.
Ao empunhar a bandeira com imagem de Lula, Chico Buarque se manteve pós-moderno e à altura de sua rica história internacional até mesmo diante dos poucos que se afugentaram no retrocesso em voga, escondidos no tempo assumindo o atraso. Mas ele sabe e encara tudo numa boa. Todos têm a liberdade de livre manifestação.
No caso, Chico Buarque se mantém soberano, como é a sua obra imortal.
Trocando em miúdos, a Pátria é nossa, de todos e não pertence a poucos, portanto, respeitemos o direito de escolha de todos, mas reafirmando o caráter inegociável da Democracia no País.
ÚLTIMA
“E o Sol da liberdade em raios fúlgidos/ Brilhou no céu da pátria nesse instante.”
Veja imagens:



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