Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

O Caso Pâmela e as circunstâncias para se resolver


09/06/2015

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}A semana começou quente lá para bandas de Patos com a Polícia dando demonstração de rapidez e eficiência na prisão de envolvidos na morte de um Cabo da PM. Nesta segunda-feira, contudo, depois de relutar por muitas e muitas vezes a tratar do assunto que abordaremos agora porque pelo critério de privacidade há que prevalecer o respeito básico e minimo na relação das pessoas, no caso do governador Ricardo Coutinho e a ex-Primeira Dama, Pâmela Bório, eis que estamos no exame do fato.

Longe do sertão, a cena dantesca eis que se viu registrada noutro ambiente, cujo desfecho sequenciado redundou na presença da ex-Primeira Dama, jornalista Pâmela Bório, em delegacia de polícia da Capital para esclarecimentos depois de, conforme autoridades policiais, ter desobedecido a intimações para explicar possíveis afirmações, especialmente no caso Jampa Digital.

Tempos atrás, conforme diz em seu face, ela teria estado em outra delegacia para prestar declarações e à época nada acrescentou.

O caso Pâmela está tomando contornos complicados porque há insuflação por todos os lados, a partir de decisão dela de enfrentar a super-estrutura de Poder em nome de diversos valores subjetivos em torno dela, entre os quais um valor com espécie de revanche na fase posterior à conturbada vida conjugal existente com o governador Ricardo Coutinho.

É que o contexto de intimidades entre eles passou a sair dos intramuros por iniciativa dela própria provocando insuflação externa, agora de outros agentes ligados aos vários atores querendo, como se diz lá Torre, atear fogo no Circo dentro da lógica do quanto pior, melhor.

A ARGUMENTAÇÃO DA POLICIA

Em Nota, a Policia Civil argumentou a presença da ex-Primeira Dama na Policia com os seguintes dizeres:

– A Polícia Civil ainda informa que a ex-primeira-dama, mesmo intimada, deixou de comparecer a outras duas audiências na Delegacia de Crimes Contra a Pessoa. “Por ter deixado de comparecer a duas intimações anteriores, foi adotado o procedimento padrão da Polícia Civil, que é a condução à delegacia. A senhora Pâmela Bório também deverá responder a processo judicial por desobediência”, diz trecho da nota.

A FALA DE PAMELA

– Após este meu esclarecimento, quero permanecer no meu direito ao silêncio em relação ao Jampa Digital e ao assassinato de Bruno Ernesto – argumenta ela em um trecho de sua versão no seu Face, pois atribui a intimação ao caso em tela, já conhecido de muitos.

FRIGIR DOS OVOS

Há, ao que parece claramente, um clima de indisposição de superação rápida entre as partes transformando as fases posteriores à separação entre ela e o governador num estágio contraproducente para os dois, até porque também é visível identificar “interessados” em criar e estimular clima de guerra total.

Da mesma forma que Pâmela tem o direito de pensar e agir como quer assumindo suas responsabilidades, o mesmo dir-se-ia da parte do governador, que se retrai também, mas tem sido afetado com o nível em que as coisas chegaram pós uma relação que gerou filho.

BOM SENSO FUTEBOL CLUBE

Independentemente dos procedimentos legais em curso, as partes precisam identificar meios de assegurar o mínimo de civilidade e bom senso porque a parte mais afetada não está sendo levada em conta, que é um filho muito pequeno ainda para conviver com inferno astral.

Aliás, crises e separação existem há séculos, em muitos casos bem resolvidos na necessidade de cada um cuidar da sua parte respeitando a outra parte no feudo.

Deixem as instâncias agir e saibam conviver com a distância respeitável para o que cada representa neste deplorável mau exemplo de “lavar roupa suja” de público.

Em tese, e mais do que isto em cima da razão, bem que podem se poupar de um grau de enfrentamento onde todos perdem com cada um vivendo sob seus direitos e deveres. Apenas e somente só.

UMA PERGUNTA NO AR

À quem interessa “o circo pegar fogo”?

ÚLTIMA

“Onde houver trevas/ que eu leve a luz…”
 


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