Geral
Novo lider em formação
05/01/2007
Foto: autor desconhecido.
SALVADOR – A Bahia, diante da nova equipe ascendendo no comando do Poder, não é de fato mais a mesma. Impressiona, dentro e fora do Governo, a incidência dos comentários ainda movidos por forte expectativa de que, muito além da troca de pessoas, há em curso um sentimento de, enfim, se gerar novo processo/cultura capaz de eliminar o poderio surpremo (anterior) do Carlismo leia-se Antonio Carlos Magalhães.
Não é tarefa fácil, ao contrário, mas o entusiasmo da equipe a começar do seu nível gera a sensação de que uma nova cultura está sendo deflagrada capaz de construir no paralelo uma nova forma de governar gerando nova referência de liderança nacional (Jaques Wagner), a partir do Estado onde se consolida o anti-ACM.
Para se ter uma idéia, Wagner compôs sua equipe de primeiro escalão com status de ministros, uma vez que a maioria tem doutorado e/ou foi do Governo Lula, agora expatriados para a nação baiana com carta branca para revolucionar. Decididamente, ele quer dar um choque de gestão expressão muito usada pelo governador Cássio, na Paraíba. Constatei isso conversando com pessoas chaves da equipe de governo.
Mesmo que queiram, entretanto – repito, não será tarefa fácil fazer esquecer o Carlismo, posto que, na Bahia, como de sorte e especialmente em Salvador, é visível a presença de ACM, através de obras e serviços produzidos em seu tempo de reinado.
Aliás, a partir da opinião de intelectuais, empresários e lideres da sociedade organizada, agora e enfim, a Bahia convive com um estado de direito em que o Governo é real , posto que antes entendem ter sido a fase anterior mais parecida com o Império a palavra única de um (ex?) imperador.
Mas, para quem está, a exemplo de nosso caso, inteirando-se do novo momento dos Governos no Nordeste para entender melhor o significado de cada um dos projetos, é fácil identificar que Jaques Wagner está jogando todas as fichas possíveis e imagináveis para se consolidar com projeto arrojado na defesa de um novo perfil para a região abolindo de vez a cultura do peditório sem fim, da famosa esmola.
Na prática, isso pode ser interpretado como aposta política e/ou credenciamento visando , se tudo der certo, apresentar-se para o País como liderança do Nordeste na condição também de opção para embates nacionais. É cedo, muito cedo, antecipar se o intento será alcançado, mas com o discurso duro em defesa da Bahia e do Nordeste está na cara que Wagner ainda vai longe, sobretudo, porque é o queridinho do Lula este anunciando apoio forte ao governo baiano.
Quem viver, verá.
Boom imobiliário
Todos os indicadores e comentários dão conta que americanos, espanhóis e portugueses resolveram invadir o litoral baiano num aceleramento de processo iniciado já algum tempo.
Mas, agora, os investimentos estão mais elevados.
Última
Foram me chamar/
Eu estou aqui/ o que é que há…
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