Política
Nova realidade: candidatura de Vené lhe faz refém de RC, divide palanque e não lhe garante protagonismo
21/02/2022

O senador Veneziano Vital do Rêgo lançou nesta segunda pré-candidatura ao Governo da Paraíba pelo MDB (Foto: reprodução)
O anúncio nesta segunda-feira (21) de pré-candidatura ao Governo do Estado do senador Veneziano Vital é fato novo de alta repercussão a merecer análise detalhada sobre causas e efeitos sabendo de saída que ele partiu, dividiu o MDB, não reforçou as bases partidárias de candidaturas competitivas e, ao final, virou refém de Ricardo Coutinho, personagem comumente a não permitir sombra ao seu redor, algo que o senador conviverá com mesma perspectiva do saldo vivido por Cássio, José Maranhão e a Esquerda sensata.
Na prática, o importante e líder senatorial do MDB se deixou levar pela vaidade aguçada distante da lógica que o inseria numa conjuntura mais adequada e alvissareira ao seu futuro confortável porque sua pré-candidatura em princípio sofre de cara forte contestação da parte majoritária do PT (72%) até porque quem conhece Ricardo não se submete a ele. E Veneziano resolveu se submeter.
GANHOS E PERDAS
A rigor, Veneziano chega na campanha convivendo com seu principal adversário, João Azevedo, acumulando a maioria dos partidos da Frente de Esquerda (PC do B, PV, Rede e 72% do PT) mais diversos partidos e lideranças do Centro e de Direita, algo que o senador não conseguirá.
Até mesmo o palanque de Lula não será exclusivo dele porque o ingresso de João no PSB com a Frente de Esquerda lhe garantirá condição especial com mais apoios do que o senador.
No quesito discurso, algo de essência na campanha, Veneziano abrigará apenas o sentimento de Ódio de Ricardo em nível que não faz parte da história dele mesmo quando se trata de tratar de Romero Rodrigues porque ao longo do anos passou em elogios a João, exceto quanto assessores do governador erraram em dialogar com ex-prefeito.
Tem mais: com Lula também no palanque João cercado de mais Gente da Esquerda autêntica do que ele certamente lhe impedirá a fazer Oposição cega como querem seus ideólogos de plantão porque o governador tem ampla aprovação da sociedade.
Em síntese, tudo leva a crer que o senador entrou “numa barca furada”.
O tempo dirá.
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