Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

No Dia da Consciência Negra, há que se registrar o papel determinante de Giucélia Figueiredo superando a “nova Ditadura”


20/11/2020

2020 ficará na história por muitos fatos negacionistas diante de grave crise sanitária com efeitos econômicos e sociais no País diante de um presidente trapalhão, equivocado e impositivo em criar problemas internos e externos ao Brasil.

Neste contexto macro, admitindo as proporções das coisas e da vida, precisamos admitir que em João Pessoa, capital da Paraíba, uma mulher engenheira e militante de valores universais de nome Giucélia de Figueiredo fez história e se credenciou de vez na luta por avanços, mesmo ela vitima da maior grosseria no exercício do cargo de presidente municipal do PT.

Bastião do candidato Anísio Maia, outro valoroso e relevante militante do PT, ela e ele foram ao confronto contra “a Ditadura interna petista” para manter um projeto alternativo em João Pessoa como antecipando a tragédia eleitoral da cúpula nacional em torno do ex-governador Ricardo Coutinho.

Pois bem, Giucélia construiu a capacidade política, estratégica e pessoal de saber superar e sofrer ameaças até de expulsão do partido, assim como Anisio, Anselmo Castilho e Feitosa, simplesmente por defenderem coerência e zelo partidário que o Diretório Nacional fez questão de ignorar por “encantamentos” trucidados no juízo de valor popular de João Pessoa.

Agora, pós primeiro turno, Giucélia Figueiredo ressurge como dirigente coerente e capaz assim como durante toda a história do PT na Paraiba nenhuma outra mulher conseguiu conquistar desse tamanho pelo êxito da competência política. Gleisi e Lula devem pedido de desculpas pelo erro atestado nas urnas.

Em síntese, o PT deve muito a esta importante mulher.


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