Rui Leitão

Jornalista e escritor.

Geral

“Ninguem se perde na volta. Voltar é uma forma de renascer”


21/09/2013

Foto: autor desconhecido.

 

Essa célebre declaração do político e escritor paraibano José Américo de Almeida, de tão repetida, tornou-se uma expressão popular. É a afirmação prazeirosa do “voltar”, regressar às origens.

“Ninguém se perde na volta” porque é um caminho que já percorremos. Nossa memória guardou bem todos os detalhes por onde passamos. As lembranças de outrora estimulam o desejo de retorno. E mesmo que o “antes” tenha sido um tanto complicado, o “agora” fica mais fácil porque podemos nos desviar dos percalços já experimentados. É o reencontro com o passado.

“Voltar é uma forma de renascer”. O reinício de qualquer coisa, tem analogia com o renascimento. Começar de novo, do ponto de partida onde em tempos atrás trilhamos a mesma caminhada, é reconstruir a vida, alicerçados na experiência já vivida. O recomeço vem pleno de entusiasmo, com o espírito de renovação, de rejuvenescimento.

Contudo, não se encontra o caminho de volta no escuro. É preciso que ele esteja iluminado pelo seu conhecimento, por suas lembranças. É necessário que a vontade de retornar e o desejo de reconstruir, sejam a luz que dê claridade ao seu caminho de volta. Objetivos determinados enchem de brilho a trilha do regresso. Tem um pensamento de Confúcio que coloca bem esse entendimento : “a experiência é uma lanterna dependurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido”,

* Integra a coletânea de textos que intitulei “REFLETINDO A SABEDORIA POPULAR (ditados, expressões e provérbios)”.
 


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