Política
Na Paraíba, Michelle Bolsonaro expõe a força da elite, inclusive evangélica, diante da realidade a excluir a maioria
15/10/2022

Michelle Bolsonaro em evento na Domus Hall, em João Pessoa - Imagem: Reprodução
Em primeiro lugar, se faz fundamental admitir que todos, sem exceção, precisam ter direito de optar pelo que for, inclusive, no âmbito da disputa eleitoral em curso. A democracia exige isso, até respeitando o resultado das urnas, nunca resistir à escolha popular.
Ressalvas à parte, é importante entender como o evento com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deixou nítido, absolutamente comprovado, que a elite da Paraíba resolveu se assumir pelo projeto político conservador em favor do atual presidente e seus diversos atos de retrocesso social no País.
Em tempo: na adesão das lideranças evangélicas também ficou evidente dando ênfase à uma pauta de costumes, gênero, etc, que anda léguas de distância para resolvermos nossos graves problemas frente ao compromisso do Governo defendendo os ricos e parte da classe média frustrada usando Celta pensando em ter avião.

MICHELLE E SIMBOLOGIA
Ficou claro também que a estrutura em torno da primeira-dama esteve muito distante de Mangabeira, Mandacaru ou Valentina. Não, não há discriminação pela escolha pelo Domus Hall, casa extraordinária, mas a pauta posta visava e visa a maior quantidade do eleitorado, muito longe da periferia.
Guardadas as proporções, a simbologia da festa democrática em torno de Michelle lembra bem a viagem dos anglo-saxões para conquistar a América defendendo o discurso da prosperidade. É isso o que se renova no presente diante de milhões de famintos, desempregados, órfãos e entregues à miséria. Em tempo: com parte da Classe Média contribuindo em nome da frustração.
Trocando em miúdos, felizmente agora sabemos quem é quem cada um, sobretudo diferenciando quem defende seus interesses particulares, localizados em detrimento dos avanços e políticas na direção da maioria da população, em especial os mais necessitados.
É preciso adotar ações para todos os segmentos, sobretudo os mais humildes, mas sem privilegiar setores em detrimento de toda Nação.
Eis o resumo da ópera.
“LÁ VEM A BARCA/CHAMANDO O POVO/PRA LIBERDADE QUE SE CONQUISTA…”
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