A Universidade Federal da Paraíba está com novo processo eleitoral deflagrado. A partir de segunda-feira, quando o professor Isaac Medeiros assumir a Pró- Reitoria de Pós-Graduação no lugar do também integrante do LTF (Laboratório de Tecnologia Farmacêutica), Marcelo Sobral, estará começando o novo momento político no qual o Reitor da instituição, professor Rômulo Polari, tenta a reeleição no cargo mais importante da UFPB.

A sucessão está deflagrada com a mudança na PRPG porque é exatamente na origem dos dois professores – o que entra e o que sai – onde se consolida o racha porque o novo pró-reitor passa a compor e acompanhar a atual administração, enquanto o demissionário dirigente se incorpora de vez na Oposição liderada pelos professores Lúcio Flavío (CCHLA) e Margarete (CCS).

Embora a assessoria de comunicação da UFPB tenha se recusado a dar informações detalhes, a posse do professor Isaac Medeiros está programada para segunda-feira, na Reitoria, com direito a mobilização dos aliados do Polari como a ratificar o apoio ao atual reitorado.

Na verdade, a escolha de Isaac foi a dedo exatamente na base do ex-pro-reitor, Marcelo Sobral, do LTF, onde Margarete tem forte influência. Logo, se Isaac, ex-aliado de Marcelo, aceitou ficar no cargo explicitamente significa dizer que resolveu criar base própria para Polari tentar pontificar.

Trocando em miúdos e guardando as proporções, este é o cenário que está pipocando nos diversos Centros deflagrando precocemente a eleição do próximo ano.

Ação e reação

O esquema político em torno do professor Marcelo Sobral anda inquieto e decidido ir ao confronto político tratando o assunto como perseguição política.

O próprio Marcelo Sobral deve ocupar muitos espaços a partir de segunda-feira com esse tom acre, alias azedo demais.

Como agentes políticos, entretanto, deveriam entender que no exercício pratico nas coisas, quando se tem divergente brabo num processo/administração, o saldo geralmente é a substituição.

Mesmo quando o reitor age, bota o pro-reitor divergente para fora e se recusa a tratar do assunto, como se ele estivesse acontecendo lá no Cuia, bem distante do Valentina.

A sucessão começou.

Repercussão do Parecer

Nas principais rodas do estado, o assunto em foco nesta sexta-feira foi a repercussão da medida tomada pelo procurador eleitoral, José Guilherme, em apresentar parecer pedindo a cassação do governador Cássio em face do Caso da FAC.

Como disse ontem o clima esquentou a turma maranhista além da conta com direito a excessos e tudo.

O senador, em si, mesmo confiante na manutenção do parecer no Pleno do Tribunal preferiu falar que “acredita na Justiça”.

Da parte do governador, a preocupação foi substituída pela repetida estratégia de considerar já previsível o encaminhamento do MP, mas achando que no decorrer do processo essa questão será derrotada.

Última

“Há soldados armados/
Amados ou não…”