Há fatos na vida que identificam e tipificam a índole e ética dos políticos. O ex-governador Antônio Mariz da Paraíba é um desses nomes e íntegros personagens paraibanos que nunca deixou de ser referência de Político, não só Nota 10 na Constituinte de 1988, mas líder exemplar na conduta humana.

Este é um momento que nos faz lembrar o histórico de Mariz porque, sobretudo na conjuntura, vivemos convivendo com políticos e líderes- alguns dizendo uma coisa e fazendo outra. O ex-governador e ex-senador foi singular, sem igual, algo que posso testemunhar com fato importante.

RECUSOU VANTAGEM

Em 1990, antes da eleição, Mariz foi procurado pela então candidata a deputada federal Lúcia Braga, então contra o candidato Marcondes Gadelha, na casa de Sr Raimundo, pai de Ney Suassuna, em Jaguaribe, propondo inserir o nome de Mariz na sua cédula a apresentar aos eleitores desde que ele assumisse sumir do 2o turno.

Resultado: ao ouvir a proposta, Mariz se levantou e disse a Lúcia que a reunião estava encerrada porque ele sequer admitia conversar sobre indecência, pois jamais cometeria tamanha indignidade. Ficaria com Ronaldo em qualquer condição. É fato.

É, nos tempos de hoje, Mariz faz muita falta em competência e dignidade. GRANDE MARIZ.

Em tempo: para Ronaldo ser eleito governador, primeiro Mariz o foi no Senado e se manteve total na campanha de segundo turno. Exemplar.

CONFIRMAÇÃO IMPORTANTE

A engenheira Aracilba Rocha, então articuladora do PMDB na época, CONFIRMOU toda a narrativa que estamos expondo como fato histórico.

Havia à época aliados de Ronaldo disseminando venenos improcedentes.

Eis o resumo da História.

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“O olho que existe / é o que vê…”