Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Marina, perdida, se entregou ao Capital


12/10/2014

Foto: autor desconhecido.

O debate que se encerra nos próximos dias no Brasil põe em confronto sobre o tabuleiro político – eleitoral muito mais do que Mantras da moralidade, certamente envolvendo as duas principais estruturas de disputa pelo Poder, tanto que conseguiu aniquilar para sempre o espólio de Marina Silva, ex-opção de uma “nova política”, que sempre foi tão velha tanto quanto criticava.

A opção legítima de Marina neste domingo ao anunciar apoio a Aécio Neves não se constitui nada de novo, porquanto ela embarcou por inteiro na pactuação com o mundo Neoliberal, através da Social Democracia, se afastando de vez uma visão Socialista, que só prestou quando quis construir um mundo próprio de Utopias particulares, primeiramente montados no PT e no legado de Lula.

Ao fazer o movimento pró-Aécio, Marina se vai definitivamente para os braços do Capitalismo selvagem que tanto combateu e ameaça mudar os parâmetros de ganhos dos trabalhadores, aposentados e aderir a um modelo econômico moneratista, rentista (cuidar mais dos poucos que têm muito) desfazendo seu olhar social mais original.

Tudo bem que se trata de escolha particular mas, ao gerar esse movimento esse se perde enquanto referência inovadora e mais do que isso compõe numa nova pactuação ideológica a lhe tão frágil quanto sua resistência na disputa eleitoral.

Pior, de cara perde os principais lideres do PSB, como Roberto Amaral, que rompeu com ela e passou a apoiar Dilma Rousseff.


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