Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

Luz amarela na Paraiba: ações de prospecção de Greve na conjuntura atual são ameaças que beiram à irresponsabilidade desnecessária


21/01/2020

A realidade político-administrativa da Paraíba convive com cenários contraditórios em sua conjuntura levando o Governo do Estado a esforço incomum para manter o equilíbrio fiscal diante do Governo Federal, perseguidor e/ou intolerante, enquanto categorias importantes, como a PM e Fisco, se mobilizam para puxar greve como sinônimo de caos.

 

Não há como deixar de abrigar os anseios das categorias, mas puxar neste momento a crise ajuda na relação com o governo diante da conjuntura na Paraíba, independentemente da Operação Calvário beirando à intolerância monitorada por setores radicais à direita ou à esquerda e isto nesta fase aparenta inconsequente.

 

Os últimos fatos e fotos mostrando, por exemplo, a presença do deputado federal Julian Lemos levantando bandeira ao lado de líderes militares prova que há articulação indevida e descomprometida com a saúde da segurança pública.

 

POR QUE A TENTATIVA DE FRAGILIZAÇÃO?

A Polícia Militar tanto quanto o Fisco cumprem papel muito importante na conjuntura da sociedade e na correlação com o governo, mas agir já nos primeiros tempos com tom radicalizado intui erro crasso porque sequer permite diálogos mínimos e isto projeta confrontos graves a interessar somente aos radicais de sempre.

 

Leve-se em conta que, apesar da radicalidade, nem a PM nem o Fisco tiveram êxito com a postura dura na fase do ex-governador Ricardo Coutinho que enquadrou as duas categorias sem temer ameaças e enfrentamentos todos vencidos.

 

TOLERÂNCIA E FIRMEZA

O governador João Azevêdo precisa entender como normal este processo de provação da PM e Fisco, mas não pode fugir da sua postura reconhecida de diálogos e, se houver necessidade, usar do Estado Democrático de Direito para conviver com os abusos desnecessários neste momento.

 

A cultura bolsonarista não pode vingar na relação com democratas responsáveis como o governador. O mais é baderna a ser encarada e combatida, dentro da lei.


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