Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

Lula pauta a agenda política no Pais, enquadra e define Bolsonaro como líder perdido; ao final, demonstra preparo como poucos na política


02/04/2021

Tudo bem que setores da Grande Mídia fingem de mentira ignorar Lula, mas neste 1º de abril não vingaram mentiras sinceras pela data posta, e sim, a performance do ex-presidente Lula pontuando seu conhecimento de causa sobre a realidade brasileira, como também universal, com visão holística e global em nível de poucos ousando existir na atualidade.

A entrevista na BandNews concedida ao jornalista Reinaldo Azevedo expôs um Líder politico com dimensão tamanha, que desde quando inocentado pela Justiça no caso Lava Jato, passou a pautar a agenda política no País  enquadrando Bolsonaro no seu papel extravagante, atrasado e isolado, da mesma forma que implodiu a curto prazo outra opção à sucessão de 2022, mesmo ele negando o óbvio.

Está evidente que Lula se aprimorou tanto na essência comportamental de até saber negar a candidatura consequente que, de forma compreensível noutro plano, enquadrou Bolsonaro pela sequência de tantos erros e absurdos – nenhum pior do que fomentar o genocídio de caso pensado na atual conjuntura.

DOMINIO GLOBAL

Durante às 1h20 de conversa franca, Lula esbanjou capacidade para até dialogar com Joe Biden, Macron, Ângela Merkel e Xi Jiping sobre a urgência do G-20 construir solução conjunta para combater a Covid em ação global, a partir de vacinação mais ampla possível diante do enfrentamento entre a natureza do vírus e a sobrevivência do humano.

São muitos ângulos importantes a tratar como saldo das muitas falas e abordagens conceituais de peso na entrevista, entretanto ficou evidente que a BAND furou o cerco do isolamento imposto pela Grande Mídia – algo que, na sequência, é só uma questão de tempo “obrigará” o sistema Globo a reconhecê-lo e acatá-lo como líder de dimensão global.

Em síntese, não há como negar o divisor de água entre a realidade antes e depois de Lula elegível em 2021, logo ele com domínio discursivo e raciocínio lógico, profundo e amplo, somente possível à quem o País leva a ser ungido para mostrar na forte crise como se faz em favor da governabilidade diante da maioria no exercício do Poder.

Ele provou estar pronto para nova fase do Pais.


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