Embora em vários estados do Nordeste existam disputa de narrativa onde Lula terá palanque na disputa de 2022, na prática os desejos particulares se confrontam com a necessidade urgente de Lula ampliar palanques no Nordeste sem o qual seu projeto de vitória se fragiliza.

Agora mesmo, o ex-ministro José Dirceu – um dos melhores estrategistas da Esquerda nacional – acaba de dizer aos quatro cantos que a campanha de Lula precisa conviver com vários palanques nos estados pois, sem isso, corre riscos.

Na prática, a tese bem argumentada de Zé Dirceu se depara com realidades fáticas em conflito diante da realidade porque, por exemplo, em Pernambuco será preciso conviver com Danilo Coelho candidato ao Governo pelo PSB, da mesma forma com Marília Arraes, do Solidariedade. O ex-presidente não pode recusar apoios.

Esta é a mesma situação da Paraíba na qual o encaminhamento de defesa da pré-candidatura do senador Veneziano Vital (MDB) ao Governo não impede de forma nenhuma que Lula abrigue e tenha palanque também com o governador João Azevedo (PSB), além do mais com Governo aprovado.

Tal situação se aplica também no Maranhão.

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Em síntese, para vencer a eleição em 2022 Lula precisa ampliar palanques, como fez com Geraldo Alckmin, sem o qual não alcançaria a vitória projetada.

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