Embora o foco da solenidade desta quarta-feira (27) se destine efetivamente à disputa de 2024 na prefeitura de João Pessoa, na prática pela aliança a reunir União Brasil, MDB e PSDB está claro que o acordo de agora tem reflexos diretos nas eleições de 2026 para o governo, sem dúvidas.

Pela base partidária construída está também evidente que esse agrupamento quer disputar na prática a partir da largada a segunda colocação querendo assim forçar um segundo turno nas eleições. É o objetivo, mas depende de outros fatores.

A provável aliança do PT com o prefeito e adversário Cícero Lucena é um elemento especial que chega na solenidade de lançamento de Ruy como fator a ser levado muito em conta porque de certa forma federaliza a disputa, mesmo sendo municipal.

CAMPANHA E RAIZ

A esta altura do campeonato, Ruy tem dado demonstração de vivência permanente no debate com sua ação de mídia tendo visibilidade diferenciada.

A essência do projeto, contudo, não elimina o fator de passado construído sob as asas de Cícero seu ex-aliado se transformado em ódio particular de presente a respingar como fermento na campanha. Isto terá seu peso no decorrer do processo.

Além do mais, por mais habilidade que ele e a campanha tenham tido no trato da grave decisão judicial do TJ determinando sua prisão por desvios ainda quando Secretário de Esportes anos atrás, este é seu maior obstáculo moral e ético no processo e no debate. Por ser muito séria a situação deve respingar na campanha.

Por fim, essencialmente ainda vai ter de apresentar propostas convincentes para o eleitorado, o patrão da parada, diante de tom plebiscitário que a campanha deve atrair em torno da aprovação ou não do atual prefeito, hoje se apresentando com números favoráveis a ele.

Eis a síntese do novo estágio e terceira disputa de Ruy Carneiro na PMJP.

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