A expectativa é grande nos bastidores do Tribunal de Justiça do Estado quanto à posse de novo estilo a entronar no Judiciário paraibano pelas mãos rígidas e justas do desembargador Antonio de Pádua Montenegro, que substituirá uma gestão predominada de medidas conciliadoras presididas pelo desembargador Julio Paulo Neto.

Há outros adjetivos em tese cabíveis à tipificação do significado da administração Julio Paulo Neto, mas nenhuma cabe mais no manequim do que de conciliador – condicionante sempre adequada ao seu estilo de quem prefere conviver mais em paz do que em guerra.

O símbolo desta postura de resultados se enquadra como mão na luva ao que foi produzido pelo desembargador Julio Paulo Neto diante da mais densa e forte crise interna no TJ entre dois outros desembargadores – Antonio de Pádua Montenegro e Marcos Souto Maior – conflito esse superado com a intermediação pessoal de Julinho, como trata sua esposa, Berenice.

Não é tarefa fácil fazer dois homens de temperamento forte admitir a superar em cima de argumentos abstratos, mas fortes e humanos, protagonizados na fala pelo presidente Júlio fazendo-se ser ouvido e acatado no apelo em nome da paz e da harmonia interna corporis.

Este, sim, é o caso mais emblemático para conceituar o perfil juliano, que agora se prepara com novo manequim, o de corregedor – tarefa não das melhores porquanto serve de censor, vez por outra, dos próprios membros da magistratura. Só que, antes de assumi-lo, Julio Paulo Neto já disse que assumirá com segurança essa nova missão herdada pelo regimento interno do TJ.

Em sendo assim, que valha também as ações administrativas de por em funcionamento o Fórum Cível, as adequações administrativas, a expansão do judiciário no interior, etc, mas nada é maior do que a força do estilo Doutor Conciliação.

Última

“Eu dou a minha face pra bater/
Mas se puder pode beijar…”