{arquivo}Quase não vi, afora no WSCOM, registro sobre a morte no domingo de um cidadão que povoou a memória e a relação de milhares de pessoas da Capital paraibana, conforme aferem os acessos na contagem da noticia, e que atendia pelo nome de Joca Macaco, fiquei imaginando: que está acontecendo?

Depois das noticias sobre a nova equipe do futuro Governo Luciano Cartaxo, esta informação foi disparada no portal WSCOM a que mais chamou a atenção de milhares de internautas , na certa amigos de sintonias e, quando possível, de farras de alegria, de sorriso permanente.

O assunto passa a ser abordado, não só porque demonstra o tamanho da simpatia que Joca Macaco irradiou nas orlas de João Pessoa e, em especial, Baia Formosa (RN), onde pontificou como tal qual o “Menino do Rio”, obra de Caetano, na relação com nativos e gente bacana de João Pessoa.

Mas, se havia um personagem com essa dimensão, por que a Midia tradicional ignorou por completo a triste noticia de morte do cidadão mestiço de liberdade e energia encantadores, se havia (ou há) uma legião de amigos ou conhecidos a lamentar a dor da partida?

A Midia envelheceu ou quem faz a noticia anda desatento com fatos desta natureza?

O fato é que, com a morte de Joca Macaco lá se foi um cara do bem vivendo em aventuras tanto quanto possíveis até enquanto pode mas que, ainda jovem na vida, se viu debelado pelo câncer maldito a lhe tirar da rotina o sorriso de marca humana.

Neste processo, contudo, logo se viu com todas as letras que a Internet há tempo passou a ser o habitat de todas as informações, inclusive rápidas – seja de que natureza for, deixando a Midia tradicional a ver navios ou um monte de gente que pega onda no mar como forma de relaxar diante da difícil tarefa de viver.

Em sendo assim, lá se foi um homem bom e que, se fez mal foi a si próprio, nas aventuras do vai-vem das ondas humanas.