Quando chegar segunda-feira em João Pessoa direto de Lisboa/Portugal, onde se encontra durante toda a semana em agenda internacional, o governador João Azevedo já tem consciência de que vai inserir nas prioridades urgentes da cena política paraibana, em especial a crise interna no PSB paraibano.

A cena atual é muito séria mas simples: as decisões municipais adotadas pelo presidente estadual, deputado federal Gervásio Maia em dissonância com a base política do governo levou expressivo contingente dos deputados a cobrar a urgente substituição do dirigente pelo governador. Eis a síntese.

Só que, ultimamente, ao invés de dialogar com o governador para buscar resolver as diferenças da crise, o atual presidente estadual resolveu partir para cima na disputa de poder chamando a adesão do presidente nacional Carlos Siqueira. Isto só aguçou a crise.

Trocando em miúdos, o mesmo presidente nacional convocado agora vai ter que fazer uma difícil escolha em caso de inexistência de acordo entre as partes, certamente não descuidando da realidade, histórico e influência do governador na conjuntura.

Em tese, Gervásio Maia optou por uma estratégia complicada e desfavorável ao seu intento porque na realidade posta, Joao Azevedo tem cacife mais robusto do que ele por tudo o que construiu.

Em síntese, ou Gervásio adapta urgentemente as estratégias de acordo ou corre riscos de perder o partido, logo agora como líder nacional. Eis no que dá excesso de vaidades e influências de aliados sem força à altura.

A semana promete ser decisiva. Só o bom senso evita o confronto.

ÚLTIMA

“O olho que existe é o que vê”