Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Brasil & Mundo

Japão exalta superação, solidariedade, “Imagine” de Lennon, os refugiados e a força do esporte; o Brasil com 4 atletas apenas


23/07/2021

O extraordinário e secular histórico do Japão alinhado com a cultura universal olímpica expôs ao mundo nesta sexta-feira de abertura das Olimpíadas como ainda é possível acreditar na superação e solidariedade humana para desenvolver o esporte como forma de construir um tempo valorizando as pessoas. Tudo foi espetacular até a presença de apenas 4 atletas brasileiros na delegação da abertura enquanto os EUA com 624 atletas. Por que tamanha desproporção?

Tradição e modernidades deslumbrantes.

Não está fácil, absolutamente, com a Guerra Fria em curso no mundo, mesmo assim o Japão se mostrou capaz e atualizado para unir passado e presente com perspectiva de exaltar a solidariedade humana.

A SUPERAÇÃO

A organização das atuais Olimpíadas deram um exemplo de planejamento e dedicação para superar 10 anos atrás quando o país foi escolhido ter de superar grave terremoto e mais recentemente a Covid com determinação até chegar aqui.

Mas é o elemento da Paz, logo o Japão que sabe os efeitos de Nagazaki e Hiroshima, o que atraiu a atenção com a canção “IMAGINE”, de José Lenon, interpretada por cantores negros, latijos e branco exaltando a paz e a solidariedade.

Aliás, o comando do Comitê Olímpico a acertou em cheio ao acentuar a força do esporte acima das Guerras daí ter destacado o Comitê específico dos Refugiados como ambiente adequado de respeito dos fortes diante dos fragilizados. Um espetáculo de solidariedade absolutamente oportuno.

SÓ PARA LEMBRAR

Consta nos registros históricos: em 1936, quando ocorreram as Olimpíadas de Berlim, na Alemanha, Adolf Hitler já estava no poder. O ditador esperava aproveitar o evento para confirmar o que chamava de “supremacia ariana”, mas foi surpreendido pelo atleta negro Jesse Owens, dos EUA, que ganhou quatro medalhas de ouro no evento.

Em síntese, tomara que o Japão ensine aos ditadores contemporâneos o respeito à vida humana.

As Olimpíadas chegam para ensinar.


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