Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

Já que coronavírus “forçou” abertura e diplomacia, por que João Azevêdo não engata diálogo com Cartaxo e Romero além do vírus?


20/03/2020

João Azevêdo em reuniões mantidas com Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues (Divulgação)

Embora estejamos num tempo pós moderno, em pleno Século XXI, há que se registrar o gesto diplomático do governador João Azevêdo de receber no Palácio da Redenção os prefeitos de João Pessoa, Luciano Cartaxo, e de Campina, Romero Rodrigues, somente possível em face da gravidade do coronavírus no Estado, em especial nos dois maiores municípios.

Esta é a realidade nua e crua na qual a civilidade mínima, básica sequer existia na fase até então movida pela postura política do ex-governador Ricardo Coutinho por tratar os dois prefeitos pela ótica inimiga sem admitir gestos mínimos e formais, como desta quinta-feira de loucuras de Eduardo Bananinha contra a China.

TEMPO DE AVANÇAR NO DIALOGO

Maria Júlia, minha mãe in memoriam não se cansava de dizer, a mim e ao mano Duda, que “quando um não quer, dois não brigam”.

Ora, se isto é verdadeiro, da mesma forma que concretamente foi quebrado o gelo, por que o governador não insere na agenda futura problemas das duas cidades cujo efeito de entendimentos comuns resolve muitos dos sérios problemas.

A saúde é uma dessas áreas nevrálgicas porque com o Limite de Gastos aprovado por Michel Temer para satisfazer o capital internacional afetou mais a área que atende aos pobres, na essência de cor negra, por isso sempre falta para garantir atendimento de primeira.

O Trauminha em Mangabeira bem pode falar por si só.

TURISMO, POR EXEMPLO

Quem sabe com a nova fase sem ódios conduzindo a política, seja possível definir estratégia comum no Turismo, por exemplo, para depois do coronavírus, defender ações comuns porque João Pessoa e Campina Grande abrigam fortes apelos turísticos e, em tese, é ridículo não haver entendimentos concretos entre PBTUR e Seturs para alavancar o setor.

CADA UM NA SUA

Agir em nome do bem coletivo não significa adesão política sistemática pois cada um vive sua realidade específica, se bem que, com RC no estaleiro por conta da Calvário, é possível vislumbrar conversas futuras na direção política porque o cenário mudou a vibe no Estado, neste caso para melhor.

É isso. Hora de avançar.

UMAS & OUTRAS

…O empresário Roberto Santiago agiu com responsabilidade e sintonia com a consciência cidadã ao suspender temporariamente o movimento nos Shoppings Manaíra e Mangabeira. Age acertadamente.

…O Pastor Sérgio Queiroz, homem forte dos programas de Cidadania, virou personagem importante, mas deixou de ser acessível. Será que sempre é assim?

…O ex-deputado estadual Walter Brito deve se filiar em breve ao MDB, de José Maranhão. Pode ir atrás que ele pensa em disputar a vaga de vice-prefeito.

ÚLTIMA

“Onde houver trevas/ que eu leve a luz…”


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