Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Paraíba

Governador erra ao não prestigiar Centenário da obra de José Américo e perde oportunidade de expor saldo de sua gestão


16/03/2024

João Azevêdo, governador da Paraíba (Foto: Victor Emannuel/ Sistema Arapuan de Comunicação)

Até hoje ninguém entendeu a ausência do governador João Azevêdo na solenidade de Centenário do livro histórico “A Paraíba e Seus Problemas”, no auditório Ariano Suassuna, diante agora da nova releitura da obra organizada por Marcos Formiga, porque entre tantas simbologia na conjuntura esteve o desperdício de oportunidade dele mostrar a dados de hoje o saldo real de sua gestão.

Tudo bem que pudesse temer o azedume de algum crítico de plantão e até conviver com o senador Veneziano Vital pegando carona pela obra ter sido editada no Senado Federal, mas, o fato é que ele desperdiçou oportunidade ímpar de expor sociologicamente o significado das obras e ações em curso tomando por base referencial a obra épica de José Américo.

Em princípio, diga-se de passagem, que a reflexão contemporânea atualizada trazida à baila por Marcos Formiga e diversos autores traduz a rigor uma contribuição relevante posto que insere na trama e leitura a figura extraordinária de Celso Furtado refletindo todo Nordeste, como a intuir que José Américo ao produzir esta obra preconizada o olhar nordestino do Pombalense Celso.

Reparando bem, o governador precisa cada vez mais aplicar seu estilo republicano e compreender na prática que oportunidades como a celebração do Centenário do livro de José Américo lhe faz maior quando encara a conjuntura do jeito que ela é acrescentando seus pontos de vista a agregar valor e não omiti-las.

O fato é que, mesmo com a ação da FCJA e o esforço hercúleo do presidente Fernando Moura, pegou mal a ausência do chefe do executivo e de seu homem da Cultura, Pedro Santos.

Como lembrou o editorialista nacional de Uirauna, José Neumanne Pinto, o sentimento de conflito entre perrepistas e liberais parece vivo. Citou até o caso de Ariano Suassuna.

É preciso superar essa crise de dualidade. Precisamos superá-la para avançar como civilização.

NEUMANNE PEGOU AR

Na solenidade, o jornalista e escritor famoso José Neumanne Pinto não gostou em absoluto de ter sido comunicado pela cerimonialista que ele estava precisando encerrar
Seu discurso em 4 minutos. Ele reclamou tanto que teve tempo prorrogado mas saiu P da vida.

O coordenador dos trabalhos, escritor Hidelberto Barbosa reagiu dizendo que cumpria missão de organizar melhor o tempo das falas. O clima esquentou.

DISPUTANDO PRESTÍGIO

Na sexta-feira de solenidade do Centenário em torno de José Américo, o Tribunal de Contas resolveu fazer no mesmo horário um importante Fórum sobre Desertificação.

Não entendi a agenda paralela disputando holofotes quando tudo poderia ter acontecido em datas diferentes.

Eita Paraíba para “gostar” de divisão.

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