Geral
Flagrante histórico e novo desfalque
16/03/2010
Foto: autor desconhecido.
{arquivo}BELÉM – Nesta viagem histórica que estamos empreendendo ao Oriente Médio acompanhando a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não dá para ignorar a força que a crise inimiga entre israelenses e palestinos se mantém de forma odienta, da mesma forma que salta aos olhos a referencia mundial que o dirigente brasileiro conquistou, inclusive no trato deste conflito perigoso por aqui.
Entrar em Belém, a poucos metros dos homens armados e diante de uma muralha construída pelos israelenses a deixar visitantes boquiabertos, eis que é um exercício de muita expectativa e tensão.
Não foi maior porque sabendo da comitiva, na parte Palestina houve liberação imediata mas, por exemplo, como na volta retornamos sem os batedouros quando menos esperamos estávamos cercados de soldados armados até os dentes pedindo os passaportes dentro da van.
Desfeito o medo, eis o encontro histórico que jamais imaginaria que pudesse acompanhar de perto estando diante de uma mesa depois em que estava o presidente Lula e o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, numa conversa ladeada por pouco mais de 42 convidados levando em conta a alta cúpula da ALP.
Tanto Jerusalém como as áreas comandadas pelos palestinos já se acostumaram com carros cheios de soldados para cima e baixo, sem contar o QG onde entrei com a pequena comitiva diante de metralhadoras e tanques como só pensei acontecer em filmes ou na televisão.
Se bem que os lideres à frente repetiram em demasia que querem a paz, mas exigem direitos dos palestinos terem seu estado e poder exercendo a liberdade de ir e vir – mais outras reivindicações – passando o tema a ser tema muito comentado nas mesas fartas de muita comida e nenhuma bebida alcoólica.
Pude estar em alguns momentos com os dois lideres, pensando com o juízo paraibano que estava diante da história e de uma realização – alias, inicio de muitos desafios e encontros dessa natureza sendo respeitado e tratado no top do que outros empresários – outros muito ricos – usufruíram como agentes do desenvolvimento nacional.
O que o Nordeste pode aprender com Israel
JERUSALÉM – Não vou aqui resgatar preceitos ideológicos ou religiosos na atualidade, mas atestando o significado de Israel na construção de seu Estado dos anos 50 para cá fico indagando porque muitos dos dirigentes políticos do Nordeste, especialmente da Paraíba nunca conseguiram abrir dialogo com o conjunto da sociedade israelense na perspectiva de obter ‘hnow how’ em tantos aspectos de adversidades, inclusive no campo das restrições geológicas e geográficas por ser um ambiente de semi-árido.
Volto a repetir: é uma luta desigual em muito níveis, não só econômicos, financeiros mas também educacional onde o Estado investe muito em segurança, por isso mesmo se torna refém do capital armamentista que não quer paz e vive experimentando as invenções de guerra em pelejas como a daqui.
Além do mais, com investimento alto em educação não só conseguiu chegar ao indice de 94,5% de alfabetizados, como em face da qualificativa formação universitária os sérios problemas a exemplo da falta d’água e um solo difícil em face da geologia de semi-árido eles têm conseguido feitos extraordinários na conquista de solução para esses problemas.
No campo da engenharia no sentido vasto da palavra, muito poderia ser feito através de intercâmbio entre Estados nordestinos com apoio do Governo Federal e Israel no estabelecimento de políticas na grande área de semi-árido nordestinos envolvendo os nove estados.
Outra área fantástica por aqui é a de TI (Tecnologia da Informação) especialmente nas áreas de segurança, saúde e educação onde a aplicabilidade de novos sistemas, softwares, etc têm gerado mais conforto para a sociedade como um todo.
Em outras palavras, o mundo globalizado requer que dialoguemos com conhecimento e isto eles têm de sobra.
Ricardo pode perder Enivaldo Ribeiro
Ninguém se assuste se nos próximos dia o PP anunciar sua decisão de deixar o arco de aliança com o pré-candidato Ricardo Coutinho. O ex-deputado Enivaldo Ribeiro minimiza, mesmo com queixas na forma de tratamento do alcaide, mas na verdade ele tem avançado em conversas com o governador Maranhão.
O fato é que pelo andar da carruagem, RC deve ficar com o DEM, PPS e possivelmente o PSDB, embora Cícero Lucena assegure que o partido terá candidatura própria.
Seja como for, Ricardo agora está enxergando que na disputa verdadeira para o governo tem um concorrente hábil e mais rápido do que ele imaginava em termos de articulações.
Tem outro desfalque, que soubemos daqui, mas isso só revelaremos daqui a alguns dias, especialmente quando Ricardo deixar a Prefeitura.
Última
“Há soldados armados/ amados ou não/
Quase todos perdidos de armas na mão…”
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