O resultado da reeleição do presidente Rodrigo Pacheco por 49 a 32 traduz reafirmação do compromisso com a democracia, cujo processo exigiu que o Governo Lula cedesse na relação com a Oposição e, ainda, fora deste contexto o desempenho incisivo do senador Veneziano Vital no comando do processo de votação acabou surtindo efeito.

O papel de Veneziano, que antes dos votos dados já previa vitória acima de 48 votos, acabou tendo papel determinante porque precisou peitar a insistência da Oposição de querer tumultuar a sessão mas, com firmeza, o senador paraibano deu as cartas da ordem democrática.

EFEITOS DA NEGOCIAÇÃO

O processo eleitoral do Senado mereceu influência de vários fatores fora da disputa partidária porque, por exemplo, a decisão do governo Lula de gerar entendimentos com partidos de Oposição, entre eles União Brasil, fez o senador Efraim Filho votar em Pacheco.

Guardadas as proporções, o mesmo se deu com a senadora Daniela Ribeiro, embora neste caso pesou o posicionamento do PSD.

Trocando em miúdos, a Paraíba votou fechada no presidente reeleito.

FORÇA NA SESSÃO

Chamou atenção em plena sessão no Senado as presenças do suplente de senador André Amaral, dos ex-deputados Domiciano Cabral e Ricardo Coutinho e do empresário Zenildo Domiciano e ainda do ex-senador Efraim Morais.

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“A democracia insiste em vencer…”