Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Cinema

Festival Aruanda se credencia aos 17 anos para trazer Margareth e Lula em dezembro; o “Cinema Novo” agradece


14/08/2023

 

 

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, conduz nova fase da produção artística e cultural do País com patamar revigorante, mesmo ela agora defendendo cotas para o cinema brasileiro – algo relevante – mas, independentemente desse movimento o fato é que há em pleno ano de 2023 na capital João Pessoa a 17ª versão do Festival Aruanda com nível capaz de abrigar, por exemplo, a presença dela e do presidente Lula quando dezembro chegar.

O festival acaba de sair de um grande acordo estratégico com o Sesc São Paulo para exibir todo acervo de 2023 em março de 2024 lá na Avenida Augusta, como aconteceu recentemente com sucesso de público e crítica.

A presença de Lula em sintonia com a ministra em João Pessoa diz respeito ao tamanho e dimensão do Festival Aruanda liderado pelo professor doutor da UFPB e cineasta Lúcio Vilar em homenagem ao companheiro de Glauber Rocha no “Cinema Novo”, paraibano Linduarte Noronha – grande referência do cinema brasileiro.

Em tempo, lembremos que o extraordinário cineasta Wladimir de Carvalho endossa ações desta natureza.

POR QUE VIR?

A oportunidade de Lula se fazer presente na Paraíba também contempla a constatação de ótimo momento vivido pelo cinema produzido no Nordeste em nível capaz de atrair anúncios em dezembro pelo governo federal de novidades para superdimensionar não só o cinema como as demais matrizes culturais e artistas nordestinas.

Lula deve uma presença diferenciada na Paraíba e eis que o Festival Aruanda oportuniza essa condição com a cumplicidade pós baiana de Margareth Menezes. Eis uma pauta capaz de unir toda bancada federal paraibana.

REJANE NÓBREGA

Eis um grande desafio para a representante do Minc na Paraíba, vanguardista Rejane Nobrega.

A Revista NORDESTE em seus 17 anos de existência fazendo a leitura do Brasil pela ótica dos 9 estados endossa integralmente essa Agenda oportuna.

ÚLTIMA

“Cada um dá o que tem…”

LINDUARTE, DO CINEMA NOVO

Lula, sua assessoria, da mesma forma a Ministra precisam saber que o homenageado do festival Linduarte Noronha ao produzir Aruanda em 1960 ele retoma o cinema paralisado no estado desde a década de 1930, e seu trabalho de preservação da memória local vai além das telas.

 

No G1 há nota afirmando que “dia 30 de janeiro de 2012, a Paraíba se despedia de um dos seus nomes mais definidores. Linduarte Noronha, aquele que pavimentou boa parte do cinema paraibano, descansava, mas suas contribuições para o estado se tornavam eternas. Um legado que vai além de Aruanda (1960), o cineasta movimentou todo o circuito de arte e cultura local sendo um dos precursores em olhar e valorizar a memória da Paraíba, produzindo sobre ela, para ela.

Foi considerado por Glauber Rocha como o pai do cinema novo”.


O Portal WSCOM não se responsabiliza pelo conteúdo opinativo publicado pelos seus colunistas e blogueiros.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //