Cinema
Enfim, São Paulo abriga relevância do Cinema Paraibano como efeito do Festival Aruanda
24/07/2023
Até onde a vista alcança, o significado do cinema paraibano tem no imortal Walfredo Rodrigues a marca efetiva da inserção de nossa produção áudio visual no âmbito nacional. Depois de tantos anos de sua partida, enfim estamos em plena semana com nosso acervo cinematográfico acatado de forma institucional e mercadológica em São Paulo, a maior metrópole. É marco histórico.
A rigor, é a primeira vez que isso acontece no processo histórico, tudo fruto da exitosa articulação do fundador e organizador do Festival Aruanda, cineasta e professor Lúcio Vilar e sua inquietude cajazeirense, com o SESC paulista entrando assim pela porta da frente no diálogo com o cinema nacional.
Se reparar direito, os louros de agora exibindo na estreia o filme de Marcos Vilar e Cacá Teixeira sobre Jackson do Pandeiro se traduzem como efetivo êxito do Festival Aruanda há 17 anos fazendo história.
Sejamos justos: tudo tem a ver com a simbologia do filme épico homônimo do imortal Linduarte Noronha e sua cumplicidade histórica com o Cinema Novo liderado por Glauber Rocha.
GERAÇÕES DE VALOR
Nos últimos tempos, é preciso reconhecer que houve real crescimento da nossa produção cinematográfica da Paraíba com seu saltos qualitativos nas figuras de muitos diretores, atrizes, atores, produtores, etc, responsáveis por esta nova fase.
São muitos os filmes – curtas e longas – consagrando o cinema paraibano, cuja exposição em São Paulo na fase atual é apenas o inicio de grande instante transformando o segmento também numa possibilidade efetiva de mercado e/ou sobrevivência de uma gama expressiva de gente qualificada.
Em síntese, de forma concreta e comprovada estamos diante da nova Era do Cinema Paraibano. Aruanda vive!!!
AUDIÊNCIA QUALIFICADA
Desde a primeira sessão de estréia são muitas as personalidades reconhecidas presentes ao SESC São Paulo, a exemplo do multimídia José Nêumanne Pinto, dando prestígio expressivo.
AGORA, GONZAGA RODRIGUES
As atenções agora se voltam além da versão 2023 do Festival de Aruanda, em dezembro, para a avant première e exibição na Rede Paraiba de Televisão (Cabo Branco e Paraiba) do Documentário sobre o escritor e jornalista Luiz Gonzaga Rodrigues dirigido pelo diretor Alberto Arcela.
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