José Nunes

Jornalista, escritor e integrante do IHGP.

Economia & Negócios

Energia solar e ordenha mecanizada garante mais renda para criador de gado


14/01/2021

Foto: autor desconhecido.

O trabalho desenvolvido pelos irmãos produtores rurais Manoel e Sebastião Correia, em Salgado de São Félix, que utilizam ordenha mecanizada e energia solar para baratear os custos de produção, está servindo de modelo para outros criadores. Com o intuito de conhecer esta atividade com bovinocultura leiteira, o pecuarista do município de Caiçara, Marcus Vinícius Fernandes Neves, que também é diretor-presidente da Cagepa, esteve no local nesta semana.

Recebido pelos criadores e pelo Gerente Operativo da Empaer no município de Salgado de São Félix, Engenheiro Agrônomo José Wilson e pela Extensionista Social II, Jámila Leal, Marcus Vinicius conheceu a ordenha mecanizada implantada na Granja São Félix e todo o sistema de produção. Houve trocar informações sobre redução da mão-de-obra, o aumento da produção e qualidade do leite que atende as exigências do mercado, a fabricação artesanal de queijo, o sistema de energia solar e outros projetos elaborados pela Empaer, executados na propriedade.

O produtor Sebastião Correia, conhecido por Nequinho, lembrou que a assistência técnica da Empaer vem permitindo avanços significativos na melhora do desempenho do rebanho. Também ressaltou que todo o trabalho realizado na propriedade é com a mão-de-obra familiar e poucos funcionários. Com a implantação da ordenha mecânica, somente uma pessoa opera o equipamento para retirada do leite.

A Granja São Félix foi pioneira na implantação de energia solar em Salgado de São Félix, através da Empaer, Regional/Itabaiana-PB, numa ação acompanhada pelo gerente regional Paulo Emílio, com financiamento de recursos através de projetos de Assistência Técnica e Extensão Rural ATER), financiado pelo Banco do Nordeste.

Os criadores Manoel e Sebastião Correia têm um plantel de animais da raça Girolando, com 70 matrizes produzindo 800 litros de leite diários, que são transformados em queijo na queijeira da família. A comercialização da produção é feita na região e em João Pessoa. Para instalar seu projeto, foi feito investimento de R$ 160 mil reais.


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