Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Saúde

Em tempo de efeitos da Covid, Paraíba precisa repetir decisão de Pernambuco de contribuir com os artistas e agremiações de Carnaval


28/01/2022

Às vésperas do cancelado tríduo momesco no Nordeste – evento de grande mobilização popular -, afetando de imediato uma imensa rede de sobrevivência artístico-cultural ainda atraindo imensa quantidade de micronegócios (ambulantes), se faz fundamental chamar a atenção dos Governos para a urgência de apoio à essa Gente.

Para não dizer que não existem parâmetros, vejamos o que acontece em 4 microrregiões de Pernambuco servindo de espelho à Paraíba, com o Tesouro Estadual consolidando apoio financeiro na ordem de R$ 6,3 milhões, beneficiando mais de 750 artistas, grupos e agremiações alcançando milhares de profissionais da cultura que se apresentaram no Carnaval de Pernambuco em 2018, 2019 e 2020.

Leve- se em conta ainda que no ano passado, o valor destinado para o auxílio foi de R$ 3 milhões, contemplando à época 494 artistas ou grupos culturais. Agora a quantidade foi ampliada.

Para parametrar, o edital de Pernambuco prevê um piso de R$ 3 mil e um teto de R$ 30 mil para cada beneficiado, que serão pagos em parcela única.

A proposta é contemplar artistas ligados à cultura popular como cantores e cantoras, orquestras, blocos, troças, maracatus, tribos, caboclinhos, clubes de máscaras, cirandas, afoxés, ursos, escolas de samba, blocos líricos, clube de alegorias e clube de bonecos, entre outros gêneros artísticos.

Outra novidade é que o valor do Auxílio Emergencial Ciclo Carnavalesco corresponderá a 80% do último cachê recebido pelo artista ou grupo cultural contratado pela Fundarpe ou Empetur, nos ciclos carnavalescos dos anos anteriores.

Na verdade, como destacou o secretário estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto, o edital visa minimizar o impacto econômico causado pela suspensão das festividades.

Seja como for eis a realidade pernambucana como elemento basilar a merecer tratamento proporcional na Paraiba podendo, inclusive, gerar acordo operacional entre Governo e Prefeitura para contribuir e/ou minimizar os efeitos danosos do cancelamento do Carnaval. Ainda tem mais os ambulantes.

ÚLTIMA

“O olho que existe / é o que vê…”


O Portal WSCOM não se responsabiliza pelo conteúdo opinativo publicado pelos seus colunistas e blogueiros.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.