Política
Em Campina, o cenário de disputa acirrada e um acervo de obras abandonadas a merecer abordagem intensa nas eleições
18/07/2020
O SALDO NEFASTO A SER EXPOSTO
O fato é que desta vez, Romero enfrentará muitos dissabores, a exemplo dos efeitos da prisão de ex-secretários da gestão e de impedimento de outros auxiliares envolvidos em acusações de esquemas de desvios de recursos na PMCG.
A ética abalada somente terá maior conhecimento popular na cidade durante a campanha porque, pelo que aponta a oposição, a mídia campinense não deu exposição diante da gravidade do caso devendo repercutir na disputa de 2020.
LEVANTAMENTO DE OBRAS INACABADAS
A dados de hoje, da fase atual, é preciso levar em conta uma série de fatos levantados que certamente devem pesar no debate da Prefeitura campinense contrato o candidato do prefeito.
Eis a lista dos casos inconclusos:
– Vila Olímpica Plínio Lemos, no bairro José Pinheiro: hoje está completamente abandonada; cozinha comunitária e unidade do PSF que funcionavam em seu interior desativados; piscina olímpica coberta hoje está sem cobertura e servindo de criadouro de mosquitos; campo de futebol só tem mato; arquibancadas perderam cobertura e estão depredadas; pista de skate abandonada, etc
– Feira da Prata: está abandonada. Para se ter uma ideia, a cobertura das barracas é a mesma que Veneziano entregou, há cerca de 10 anos, ou seja: a feira hoje é um equipamento sucateado
– Sistema Integrado de Transporte: desativado por Romero
– Creches: 3 unidades da gestão passada deixou com obras em andamento foram paralisadas e encontram-se abandonadas e inconclusas até hoje
– 2 restaurantes populares (um no centro da cidade e outro no distrito dos mecânicos) – fechados na atual administração e até hoje não reabertos
– 9 cozinhas comunitárias, instaladas no José Pinheiro, Malvinas, Galante, Bodocongó, Liberdade, São José da Mata, Pedregal, Jeremias e Catingueira – fechadas e até hoje não reabertas
– Central Integrada de Monitoramento – desativada e as câmeras usadas no monitoramento hoje servem para captar infrações de motoristas e gerar multas
– 4 farmácias populares, implantadas na gestão anterior nos bairros Liberdade, Malvinas, José Pinheiro e Palmeira – desativadas pela atual administração e até hoje não reativadas
– Canal de Santa Rosa – obras iniciadas na gestão passada e não sequenciadas
– Canal da Ramadinha – obras começadas também na gestão anterior e não sequenciadas
– Centro Administrativo – Parceria público-privada firmada na administração passada e não sequenciada pela atual gestão. O terreno onde seria construído foi doado ao filho de um vereador da base do prefeito
– Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT (o chamado Metrô de Superfície) – obra com as cartas de anuência do BNB e do BNDES aprovadas, mas a implantação não foi sequenciada na atual administração
– Feira Central – Obra iniciada na gestão passada com primeira medição paga e serviços de esgotamento sanitário executados; projeto pronto após dois anos de discussão com os feirantes; recursos garantidos para continuar com a execução da primeira etapa das obras; a prefeitura, na atual gestão, perdeu os recursos e não deu sequenciamento à obra.
HÁ LISTA DE PROMESSAS NÃO CUMPRIDAS
– Hospital do Idoso
– Merenda Extra para os alunos da rede municipal
– Entrega de medicamentos em casa
– Realização de concursos públicos – nos seus dois mandatos, fez um único concurso, com 200 vagas, que foi eivado de vícios, tanto que foi questionado e até hoje está pendente na justiça
– implantação de planos de cargos – até hoje não implantou um só.
SÍNTESE
Trocando em miúdos, é diante deste conjunto de fatos comprovados e das propostas e nível de domínio de gestão pelos candidatos que Campina Grande vai escolher a figura do (a) sucessor (a).
O quadro está aberto.
O Portal WSCOM não se responsabiliza pelo conteúdo opinativo publicado pelos seus colunistas e blogueiros.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.