O processo sucessório na Câmara Municipal de João Pessoa se mantém com a consolidação de maioria pró-eleição dos vereadores Dinho e Bruno Farias nos dois próximos biênios, mesmo com iniciativa do vereador Mikika Leitão de buscar mandado de segurança para impedir votação do segundo biênio gerando a primeira crise na relação do Governo Cícero Lucena com o Legislativo.

Desde o dia 31 de dezembro, portanto às vésperas das votações, Mikika Leitão busca atrapalhar o processo de construção de maioria nos dois biênios, mesmo tendo o deputado estadual Felipe Leitão, seu filho, na base aliada do Governo Cícero Lucena como secretário de Desenvolvimento Social.

Ora, se Mikika tem mesmo aliança com o Governo Cícero e age desrespeitando a maioria conquistada pelos vereadores Dinho e Bruno, quem está avalizando tamanha crise na base do Governo, se no voto e na consolidação da condição majoritária ele perdeu todas as investidas?

O que causa estranheza é o fato do vereador Mikika desfazer do compromisso público, conforme entrevista ao multimídia Heron Cid, afirmando que estava saindo da disputa pela presidência para garantir a governabilidade de Cícero, mas logo em seguida à nomeação de Felipe Leitão, gerou um grande tumulto e nos bastidores do Governo pegou muito mal.

A rigor, este é primeiro capítulo e teste em torno do governo Cícero, porque não há abrigo regimental nem argumento jurídico para tamanha tomada de posição apenas para tumultuar um processo legítimo e sob o manto da lei.

A exemplo de inúmeros processos produzidos e conduzidos, inclusive na CMJP, há de prevalecer a norma jurídica consolidando a práxis política Republicana, exceto se à exceção possa existir combinada com traição inaceitável nos tempos de hoje.

Dinho e Bruno Farias conquistaram a maioria e assim precisam ser respeitados.