Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Eita quarta-feira de assunto quente!


19/12/2007

Foto: autor desconhecido.

SÃO PAULO -Alguns fatos chamaram a atenção do mundo político nesta quarta-feira de muito sol na Paraíba e garoa na “Paulicéia Desvairada” – epicentro de nossa economia. Restrinjo-me ao tratamento agora do cenário específico da Paraíba, por ser berço do interesse da maioria dos leitores.

A decisão do Juiz Edvaldo Albuquerque de mandar arquivar o processo dos “Envelopes Amarelos” por considerar sem irregularidades o uso do dinheiro apreendido, foi um deles, da mesma forma que o adiamento do futuro orçamentário nacional pelo senador José Maranhão para 2008 e, entre um e ou outro movimento, a fala do prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho também ressoaram.

No caso dos “Envelopes Amarelos”, logo se deduz que o arquivamento processual deve interfirir imediatamente na AIEM (Ação de Impedimento de Mandato) contra o governador Cássio Cunha Lima uma vez que com este documento em mãos o processo no Tribunal Regional Eleitoral passa a gerar um juízo de valor diferente do que poderia acontecer sem ele existir.

Na prática, significa dizer que a decisão da Justiça termina por favorecer o governador num dos polêmicos processos já no finalzinho do ano até porque, alardeiam seus advogados, o mérito deste caso foi precedido ainda, além da decisão judicial, por investigação da Policia Federal.

Noutro ponto e lugar, o senador Maranhão andou processando muitos encontros, inclusive com o Procurador da República, Antonio Fernandes, assim como esteve no Palácio do Planalto em busca de desbloquear os vários atos de nomeação dos partidos aliados que ainda restam. Sem confirmação, um amigo do senador disse ao colunista que ele inseriu na conversa ‘planaltiana’ o caso de Benjamim Maranhão para nomeação em cargo federal.

Outro assunto especial a envolver o senador deu conta que, por falta de acordo entre governo e oposição, o que esvaziou reunião convocada para a tarde desta quarta-feira, a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) deixou para o início de fevereiro a votação de três dos dez relatórios setoriais e o exame do relatório final do Orçamento da União de 2008 atendendo o interesse dos governistas.

Já o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, terminou o ano em termos de entrevista coletiva, nesta quarta-feira, do jeito que gosta: falando solto, reproduzindo seu conceito sobre a vida e computando um saldo em 2007 sem duvidas alguma positivo para a Prefeitura e a sua trajetória.

Se reparar bem, RC fez “cabelo, barba e bigode”, como se filosofa tanto na Torrelândia, ao vencer todos os obstáculos enfrentados no ano, a partir da Oposição, dos debates sobre agentes de saúde, ambulantes e destino do lixo, além de ter se consolidado como liderança com estatura estadual ( já que andou todas as regiões expandido o PSB) e se dando ao luxo de não aceitar a imposição do PMDB, que exige o cargo de vice na eleição de 2008.

De todas as lideranças agora citadas, Ricardo até sofreu em alguns momentos, mas usando as quatro operações fundamentais da matemática certamente que ele computa melhor saldo político e administrativo.

Última

“Só eu sei/ os desertos que atravessei…”


O Portal WSCOM não se responsabiliza pelo conteúdo opinativo publicado pelos seus colunistas e blogueiros.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.