A semana terminou como havia começado, sem notícias extraordinárias. Só aqui ou acolá com arrumações conjunturais tipo a ascensão de Nadja Palitot na Assembléia Legislativa, algumas turbulências na Igreja Católica. Nem mesmo da seara do Governo do Estado ouviu-se alguma novidade que viesse a expressar, por exemplo, maior compreensão sobre os novos rumos do governador Cássio.

Aliás, ele começou a semana precisando refazer-se de faringite das brabas razão pela qual adiou muitos compromissos entre os quais o encontro que teria com grandes empresas nacionais e internacionais de informática – fato não acontecido, portanto, projetado para outra data.

Mesmo sem os chamados “fatos novos”, indaga-se sobre o que será daqui em diante o Governo Cássio já com alguns depois de ver todos os seus projetos aprovados na Assembléia Legislativa, entre eles o que gerou cortes danados e/ou ajustes na maquina estatal.

E agora, já sem impedimentos legais, qual serão os próximos passos na direção de permitir que o Estado atraia investimentos, gera a distribuição de rendas e tenha uma burocracia de Governo básica sem os inchaços de antes.

Deva-se dizer que até mesmo na primeira gestão Cássio essa anomalia financeira se fez existir, dado os compromissos do governador no primeiro momento em nível tão forte com seus aliados que, pela dependência política, não pode ou teve coragem de fazer os cortes de agora.

Desta feita, além de coragem, o governador teve que se deparar com uma realidade de caixa alarmante, daí ou produzir medidas amargas na retração de despesas e gastos ou estaria fadado ao fracasso que estados como Alagoas hoje experimentam .

Só que, se reparar direito, já se passaram três meses com o governo fazendo caixa financeiro podendo como conseqüência partir para medidas reais que façam jus às promessas de campanha, agora sem bla-bla-bla e mais ação concreta para honrar com o prometido.

Se é assim, chegou a hora de Cássio sair da retração e ir ao campo dizer para que veio nesta segunda etapa de governo.