Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Duda e a pressa fatal, antes da inocência concebida


16/02/2007

Foto: autor desconhecido.

São Paulo – Já há conhecimento da Grande Midia sobre recente veredicto da Receita Federal atestando, após exaustiva investigação processual, que o publicitário Duda Mendonça, sua sócia Zilmar Fernandes da Silveira e as agências que eles comandam, estão em plena legalidade, isto é, viram restaurada a plena inocência diante das graves denúncias advindas do caso Mensalao, ano passado, e o pior, tendo a pressa da Midia execrando-os num tribunal moral absurdo.

Os dados são fáceis de atestar posto que até mesmo a Folha de São Paulo andou abordando o assunto, como de sorte o portalWSCOM Online e a Revista NORDESTE.

Abordo e/ou dou evidência ao assunto porque há tempo advertíamos para a necessidade de apurar melhor, gerar contraditório suficiente e esperar a conclusão das investigações para evitar assim a ‘condenação’ precipitada – mesmo que com fortes feridas geradas pela execreção moral antecipada.

Repitamos: após incessante investigação minuciosa vasculhando todas as contas e movimentos de Duda e agências a receita chegou à conclusão de que eles são inocentes diante de tantas e absurdas acusações.

A rigor, o que o processo no caso de Duda desnuda nada mais é do que o veredicto de que a Imprensa insiste em extrapolar suas funções fazendo juízos de valores precipitados na proporção exata de uma sentença moral exposta sem advertir-se das atrocidades que possam estar cometendo.

Ora, se a área mais afeita ao processo auditor de contas, no caso a Receita Federal, se expõe publicamente atestando em parecer a normalidade processual de Duda e companhia está evidente também que quem cometeu ‘crime’ e/ou exorbitou nas suas funções não foi o publicitário e sim, em parte, a grande midia.

Não é de hoje, nem cessará tão cedo, a ‘mania’ arrogante com que em determinados momentos a midia extrapolam postura na busca de evidência na sociedade e, em vários casos, a serviço de interesses políticos ou econômicos forjando vitimas fatais, mesmo que inocentes. São vários os exemplos, lamentavelmente, e Duda não é único.

Mas, há um estrago de tamanho inimaginável, por pouco não o foi de mortandade física – posto que na moral isso quase se consolidou. Se é assim, e agora, o que deve Duda, sua sócia e as suas empresas adotarem diante de uma conclusão tão arrasadora (no caso positivo de agora), mas insuficiente para reparar tanto mal acumulado?

Não sei a rigor o que será posto a partir de agora, mas que Duda se mantém soberano mesmo que esfolado de tanta dor e vindita, ah! só mesmo a justiça poderá reparar agora a onda devastadora de que foi vítima injustamente.

E agora, quem vai pagar por isso?


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