São muitos valores e situações distintas diante de um único problema, a insegurança partidária que não foi resolvida definitivamente na importante reunião do governador João Azevêdo com o presidente nacional, Carlos Siqueira, e o presidente estadual Gervásio Maia Filho, na terça-feira, em Brasília.

Mesmo com declarações do presidente Carlos Siqueira de que a unidade estava garantida no PSB paraibano, desde quando pós reunião em diversos municípios a repercussão se manteve com intranquilidade porque, segundo relatos, o presidente Gervásio em alguns municípios apoia candidatos que disputam espaços com nomes do próprio PSB.

Para não tergiversar, vamos direto ao assunto: em Sobrado, o candidato do PSB é aliado de João Azevedo e preside a FAMUP – Federação dos Municípios da Paraíba, George Coêlho, mas na cidade quem tem o apoio de Gervásio é seu adversário, atual prefeito Léo Martins. Detalhe: em recente eleição da CNM, George levou 97% dos prefeitos e prefeitas a votar na Oposição nacional.

MAIS PROBLEMA

Outro caso emblemático acontece em Cuitegi, onde o candidato do PSB ex-prefeito Guilherminho Madruga, apoiado pelo deputado Hervasio Bezerra, não tem o apoio do presidente estadual, que fez acordo com o atual prefeito Geraldo Serafim, do PSDB.

POSIÇÃO DO GOVERNADOR

Nos bastidores do PSB, aliados do governador repetem que se até o final do registro de candidaturas, em abril, não houver garantias partidárias pode haver debandada pelo temor do que denominam insegurança partidária.

Aliás, esses aliados cobram mesmo é que João Azevedo assuma o partido antes das eleições, e não depois das disputas como anunciado pelo presidente Carlos Siqueira, pois não há confiança na realidade atual.

Em síntese, como se diz lá na Torre, empurrar com a barriga a situação nada resolve e só complica.

Agora, é ouvir o presidente Gervásio Maia, muito poderoso.

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