Marcia Brandeburski

Médica Endocrinologista

Saúde

Como avaliar o risco de fraturas em idosos?


13/10/2021

*Imagem ilustrativa

Fraturas após trauma de baixo impacto, como quedas de própria altura, são uma preocupação constante no cuidado com o idoso, uma vez que as mudanças naturais da composição óssea os deixam mais susceptíveis a esse evento. É justamente nesse cenário que é utilizada a avaliação de risco de fratura, ferramenta importantíssima no cuidado do paciente idoso.

A avaliação do risco de fratura conta com diversos elementos. Analisar a história do paciente, por exemplo, muito nos diz sobre as chances de fratura. Pacientes que já apresentaram uma ou mais fraturas patológicas, além de terem relatos de fraturas na família são considerados mais propensos a novos eventos.

Medicamentos em uso, tabagismo, consumo excessivo de álcool e doenças associadas também entram na avaliação. Por fim, exames complementares permitem inserção de mais dados ao cálculo do risco: um exemplo é densitometria óssea, por exemplo, que permite uma avaliação da composição do osso.

Uma vez coletados, esses dados podem ser processados nos diferentes modelos de predição de risco de fratura: algoritmos que permitem quantificar o risco de fratura em até 10 anos.

A importância de todo esse raciocínio? Poder individualizar um plano terapêutico, além de se antever eventos ósseos e suas complicações, permitindo que o idoso possa desfrutar de bastante independência e saúde!

Fonte:
Chandran, M. (2017). Fracture Risk Assessment in Clinical Practice: Why Do It? What to Do It With? Journal of Clinical Densitometry, 20(3), 274–279.

Dra. Márcia Brandeburski – CRM/PB 2981 – RQE 3220 – Endocrinologia e Metabologia


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