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CLONE DE VIDA: O Mundo Melhor entre Guerras e Transição
24/01/2022

*para Walter Santos, Carlos Aranha, Alberto Arcela, André Cordeiro, Gilvane Junior e Júlia Sabino
A semana começa e logo nos deparamos com as notícias de ameaças de guerra na Ucrânia. Rússia, OTAN, Estados Unidos e França, e aliados de prontidão, ao redor da fronteira em posição de ataque, aguardando apenas qualquer sinal verde.
Não há consenso. Há um como que jogo dúbio de informações, que confunde o mundo, menos na expectativa de que a qualquer hora a bomba possa estourar, e dar início a mais uma nova guerra. O clima é de tensão mundial.
Cá, no nosso reduto paraibano, a notícia de que o amigo jornalista, Walter Santos, resolveu por um processo de colocar mais dois stents no coração, precavendo e evitando infarto e outros riscos a sua vida, posto que blocos de gordura sinalizavam entupimento futuro, agora descartado, nas veias da saúde que passou a reger.
Ou seja, a medicina avançada que chega a nosso alcance tupiniquim tabajara, com requinte dos mais atualizados do mundo, brinda a felicidade de resultados muito mais que seguros, com garantia de vida, se antecipando a morte. E a notícia é que o nosso caro amigo irmão, se encontra muito bem. Diga-se de passagem, esta é a segunda vez que Walter Santos se submete a estes processos de colocação de stents no coração, assegurando mais anos de vida saudável. Seria como que clonar a vida já por duas etapas a mais. Uma moratória abençoada por Deus, e pela medicina, a um camarada que insiste em viver. E ficamos felizes em saber de tudo isso.
Outra notícia nos remete aos nossos irmãos, semelhantes, gente que vive nas ruas. Pois bem, neste cenário, só em São Paulo, a partir da pandemia da covid-19, em dois anos o contingente triplicou em número principalmente na maior capital do país. São 54% que vivem exclusivamente nas ruas, contra 31% que contam com doações e auxílio de redes sociais, abrigos, e outras instituições que oferecem comida, roupas, corte de cabelo, banho, remédio, etc.
O mapa da fome se expande por todo o país. Verdadeiros campings com suas barracas abrigam famílias inteiras com endereço nas ruas. São pessoas desalojadas por falta de condições de pagar um aluguel, porque perderam o emprego, tiveram brigas em família, são usuários portadores e dependentes de drogas, especialmente a doença do alcoolismo, entre outras razões associadas à miséria. Em dois anos, repito, esse mapa multiplicou três vezes em São Paulo, capital, registrando mais de 32 mil moradores de rua.
Enquanto a tecnologia cria meios de cirurgiar um bebê ainda no colo do útero da mãe, enquanto a riqueza mundial triplicou para os mais ricos do planeta, e quando já podemos viajar a outras galáxias, enquanto o presidente do país enterra a própria mãe e vai fazer apostas em uma loteria, ainda por aqui a fome, o desprezo, o abandono, a indiferença.
Sim, nossos carros já são os melhores, nossas aeronaves, nossos hotéis, nossos computadores e nossa comunicação online e tudo o mais nos dão a real impressão de que estamos passando por um mundo de transição, um mundo de provas e expiações, para um mundo melhor, de regeneração, segundo nos aponta a literatura espírita kardequiana.
Embora ainda uns persistam na ignorância de não querer concordar com as vacinas para aliviar o risco de morte, embora a corrida armamentista e as campanhas insanas de incentivo a morte, resta-nos a esperança, os sonhos, a construção meritória por dias de paz, e Elza Soares partiu nos deixando a colaboração do seu exemplo de vida, de garra, e a sua música por um mundo melhor.
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