Geral
Cássio no grito dos governadores
22/01/2007
Não tem nada a ver com opção partidária, mas, coincidentemente, foram os governadores do PSDB, Aécio Neves e Cássio Cunha Lima, os autores do coro da insatisfação diante do Pacote de Medidas, chamado de PAC, anunciado nesta segunda-feira pelo presidente Lula diante dos 27 governadores voltado para todo o País.
– Não é possível que se faça medidas dessa envergadura sem uma discussão prévia. Nós não somos chamados para o banquete e somos convidados a pagar a conta repetiu o governador paraibano no mesmo diapasão de Aécio, também reclamando que os governadores não tenham sido convocados previamente para alinhar seus orçamentos com o da União.
A tese central da inconformação, pelo que reproduziram os dois tucanos, é que o Governo Lula anuncia com estardalhaço as medidas, mas, na ponta quem vai pagar as contas são os próprios governadores.
Ninguém de bom senso pode ignorar o tamanho e o efeito das medidas expostas posto que, em se executando mesmo, certamente provocará impacto de alta monta nas diversas regiões, sobretudo Sudeste e Nordeste, as que mais tiveram recursos projetados.
A rigor, como estratégia, o volume de obras e de dinheiro permite prever um novo momento na relação do governo federal com a sociedade brasileira, mesmo levando em conta a resistência parece que se dará a partir dos tucanos.
– O governo está fazendo cortesia com o chapéu alheio repetiram os questionadores, ao saírem da reunião sem acenos concretos de rolagem de divida e/ou compensação fiscal algo que Lula nem de longe tocou.
Sei não, mas tomando por conta apenas a coincidência, Minas e Paraíba se uniram de cara nessa fase primeira da nova República. Pode acabar nisso, ou não o tempo dirá.
A fatia da Paraíba
Os dados anunciados pela Ministra Dilma Roussef mostra que o Governo da Paraíba terá como investimentos o aeroporto, conclusão da BR 230 e usina de biodiesel.
Não ficou no primeiro momento, se a questão do aeroporto se reporta à conclusão atual ou, como quer o governador, um novo equipamento mais adequado à conjuntura aeroportuária e não de rodoviária.
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