A impressão para quem não estava dentro da reunião do BRICS, na África do Sul,desde o inicio da semana, acompanhando os pronunciamentos de todos os representantes é de que o conjunto de líderes deu tom tipico de nova onda multipolar na conjuntura global com o Brasil atuando com protagonismo diante da liderança particular do presidente Lula.

Fazia tempo que o Brasil não dispunha de tamanha performance mexendo até no G7 posto que, a partir da reunião de agora do BRICS, a ONU vai precisar ampliar sua base representativa no Conselho de Segurança a inserir o Brasil, a Índia e África do Sul, como defende o presidente brasileiro.

Em tempo: não há a menor possibilidade de comparação com a fase Bolsonaro.

Aliás, Lula voltou a defender a possibilidade de uso de moedas próprias, que não só o dólar, para celebração de acordo comerciais entre os Países – ele citou inclusive o Yuan chinês com a Argentina -, e isto chama-se oportunidade diante de realidade multipolar do ponto-de-vista de novo contexto financeiro internacional.

HADDAD NA PARADA

Em pronunciamento na reunião do BRINCS, o ministro da Fazenda brasileiro, Fernando Haddad, ocupou espaço para defender o uso do banco NBD – Novo Banco de Desenvolvimento -, para incrementar o desenvolvimento dos diversos países, inclusive o Brasil, atraindo novos investimentos.

Na prática, com bases negociais competitivas, o banco do BRICS cria assim oportunidades para sentir alternativas financeiras de investimentos sem mais a dependência exclusiva dos grandes bancos do Ocidente.

Eis a nova realidade internacional com o Brasil, repetimos, tendo papel protagonista na relação global, isto sem falar na pauta ambiental e de inclusão social onde Lula dá show de competência.

Vivemos uma fase promissora na direção do futuro, sem dúvidas nenhuma.

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“Quem sabe faz a hora/não espera acontecer…”