Política
Até onde a Ideologia e os efeitos da Calvário travam avanços de Lula com João Azevêdo e sua performance
05/02/2022

(Foto: reprodução)
Ninguém de bom senso pode ignorar as ações expressivas no estado ao longo dos 3 últimos anos com obras significativas em tempo de crise, reajuste salarial acima de 10% para todo o funcionalismo – há anos sem reajuste – estatísticas de governo com rating fiscal A, e os índices de aprovação de João Azevêdo na conjuntura política. Em que pesem tal realidade é preciso entender porque há ruídos na construção de aliança com Lula a merecer reflexão.
Na essência, embora ninguém assuma, o imbróglio está na ação permanente do ex-governador Ricardo Coutinho com prestígio junto à cúpula do PT e Lula a criar dificuldades para a consolidação da aliança ainda por conta dos efeitos da Calvário e o rompimento com João.
Ricardo de fato construiu prestígio pelo governo extraordinário que fez defendendo causas nacionais pró Dilma e Lula, como foi a festa da Transposição, que não podem ser ignorados daí sua performance.
Alias, RC conseguiu “vender” para a cúpula petista que seu caso é idêntico ao de Lula, embora não seja exatamente assim. A área jurídica abrigou o mesmo lawfare, entretanto os autos apontam outra realidade interna de negociações que enriqueceram muita gente do governo com desvios de recursos e geraram algo como organização criminosa.
Em tempo: todo esse acervo deverá ser utilizado pelos adversários, sobretudo os bolsonaristas, na próxima campanha podendo respingar em Lula.
OUTRO ENTRAVE
Na realidade, não há como negar o ódio máximo de RC com o articulador-mor de João Azevedo, Nonato Bandeira, maior desafeto do planeta do socialista, tanto que o acusa junto a Lula de ser a cópia de Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania, com ranço permanente anti-PT. O mesmo acontece com João por ter implodido e extinto todos os convênios da Saúde e Educação deixados por Ricardo, alvo dos problemas.
O ex-governador, que fez governo muito relevante, só não revela que as tendências internas do PT da Paraíba, algo em torno de 72%, apoiam João Azevedo – o mesmo que se manifesta pró Lula. O PC do B também.
A rigor, a campanha na Paraíba reproduz o ódio e vindita localizado que Lula deletou ao não adotar o retrovisor fazendo-o aceitar e construir a opção Alckmin, mesmo com resistência de gente boa e qualificada do PT Nacional.
SAIDA E COERÊNCIA
A essa altura do campeonato, os dois personagens principais, Lula e João, precisam se entender urgente até com possibilidade de palanque ampliado, ou mais de um na Paraiba, porque o nível do governo na essência abriga condições para apoio do ex-presidente, até pelas manifestações já produzidas pelo governador pró petista.
E se é assim, o deputado federal Frei Anastácio, o deputado estadual Anisio Maia, a líder Giucélia Figueiredo, etc precisam ser chamados para selar a aliança, pois não faz sentido ser atacada por razões e inspirações internas de ódio, que nada resolve.
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