Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

As metas do novo presidente do TJ e os bastidores


13/11/2014

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}Quem se depara em diálogo com o novo presidente eleito do Tribunal de Justiça, desembargador Marcos Cavalcanti, facilmente conclui estar diante de um Homem Público sereno, de fala mansa, voltado às Letras, mas com firmeza típica dos filhos de Mamanguape (PB) em efetivar princípios doutrinários dentro do Míster judicante fazendo valer a Justiça doa a quem doer.

Aliás, conforme extensa conversa com o Colunista/Blogueiro, logo após o resultado elegendo-o para o próximo biênio, somente após esse cenário é que ele quis falar em primeira mão com o WSCOM sobre suas metas e desafios à frente do Judiciário a partir de Fevereiro.

Está claro que os princípios a nortearam o novo presidente se baseiam na qualificação estrutural do Poder Judiciário, como ele relatou em entrevista exclusiva ao Portal WSCOM, a partir da base primeira do contexto processual que é a Primeira Entrância, onde estão as primeiras demandas das Comarcas e ali registra-se deficiência a afetar o desempenho judicante.

Para resolver esta questão ele projeta alguns concursos para Juiz e Técnico-administrativo, além de uma correlação de entendimentos com o Executivo para que, com diálogo e harmonização, seja possível efetivar esta condição estrutural visando dar mais celeridade à Justiça estadual.

{arquivo}É neste contexto, como nos informou, que ele pretende manter alto nível de diálogo com o governador Ricardo Coutinho, à quem tratou como governante sensível às causas do Judiciário, mas ampliando o arco de entendimentos com os demais Poderes, as representações da sociedade organizada e, em especial, dos servidores técnico-administrativos.

Diálogo foi a palavra mais utilizada por ele como instrumento de permitir avanços na ação constitucional do Tribunal de Justiça.

Daí estar muito atento às normas e metas exigidas pelo Conselho Nacional de Justiça de encaminhar com mais celeridade os processos de combate à corrupção.

CULTURAL

Um dos aspectos distintos a dar estímulo ao novo presidente do TJ é o vinculo do Poder com as atividades culturais para aproximar cada vez mais o Judiciário da sociedade como um todo.

Por essas e outras já definiu 2015 como ano do Sesquicentenário do ex-presidente da República, paraibano Epitácio Pessoa, à quem trata como o mais importante conterrâneo de todos os tempos.

OS BASTIDORES DA ELEIÇÃO

{arquivo}O resultado das eleições no Tribunal de Justiça do Estado apresentando as ascensões dos desembargadores Marcos Cavalcanti (Presidente), José Ricardo Porto (Vice-presidente), Arnóbio Alves Teodósio (Corregedor) e Maria das Neves do Egito Guedes (ESMA) traduz a sucessão no Judiciário com disputa refazendo regra anterior em que a presidência era assumida automaticamente pelo Decano, embora com respeito e conduta democrática dos envolvidos na disputa.

Se reparar direito, a forma com que os desembargadores Marcos Cavalcanti, eleito, e Márcio Murilo, derrotado na eleição, se conduziram antes, durante e depois do processo de votação construindo projetos e visões distintas na condução dos rumos do Judiciário também reflete alto nível e maturidade entre os magistrados paraibanos.

Há que se registrar, mesmo com jeito para não ferir susceptibilidades, que o resultado é um atestado de aprovação da conduta da presidenta do TJ, Fátima Bezerra Cavalcanti, porque significou a concretização de proposta e entendimento de sua autoria de alterar o processo recaindo sobre eleição direta dos 19 desembargadores, algo que se efetivou com aprovação daí a tradução de realidade favorável à magistrada.

ÚLTIMA

“O olho que existe/ é o que vê…”
 


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