Opinião
As dores da Morte, o silêncio da despedida e o respeito ao luto do imortal Carlos Aranha a exigir zelo ao próprio tempo
15/11/2024
Todos nós, com raras exceções, ainda estamos sob o impacto de partida do polêmico ativista cultural e acadêmico Carlos Aranha pela força de sua história produtiva enquanto saúde teve, por isso não há outro caminho que não seja respeitar o luto. Ninguém gosta de abordar a morte, mas ela é sinônimo presente na vida de todas as pessoas, sem exceção.
Temos na vida o registro de convivência histórica com Aranha nos muitos projetos de vida, tanto no campo da produção e política cultural, quanto na atividade político – jornalística até porque fomos presidentes da API em gestões sequentes.
Somos da geração que deu seguimento a nomes da sabedoria gestora na entidade, como Gonzaga Rodrigues, Biu Ramos, Nonato Guedes, Rubens Nobrega, Agnaldo Almeida, Nonato Bandeira, Antônio Costa, Marcela Sitônio, João Pinto e o reeleito Marcos WERIC. Eis a história da API.
São muitas ações e projetos que me remetem à consciência de guardar o silêncio do luto, mesmo com manifestações carinhosas dos jornalistas e acadêmicos José Nunes e Abelardo Jurema Filho, aos quais agradeço de coração a menção do meu nome a candidatura para a Academia Paraibana de Letras. No momento oportuno, voltaremos ao tema.
DATA VÊNIA
Como Torrelandense da Gema, filho da filósofa Maria Júlia e de Antônio Cândido, meu sambista predileto, e irmão de Hilton Cândido (Duda), aprendemos cedo a respeitar as regras do jogo e gerar relações à base da confiança e da transparência. Por essas e outras, não há necessidade nenhuma de atropelar o tempo da coisas.
Esta é a regra básica do respeito ao luto em torno do colega Carlos Antônio Aranha de Macedo, lembrando que nunca mutuamente esquecemos das lições primárias da vida para saber a hora certa de construir projetos e conquistas às quais não deixaremos de enfrentar, zelando pelo respeito às pessoas, regras da vida e das instituições.
Trocando em miúdos, vamos manter o zelo memorial em torno do querido aracnídeo de vanguarda com a certeza de que sua memória precisa ser cultuada, portanto preservada.
Somente assim o futuro abrigará novos fatos que possam significar manutenção de nível e avanços na Academia Paraibana de Letras.
Em síntese, Carlos Aranha dorme em paz.
ÚLTIMA
“O nome/ a obra imortaliza
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