Rui Leitão

Jornalista e escritor.

Geral

“ANTES QUE O MAL CRESÇA, CORTE-LHE A CABEÇA”


21/07/2013

Foto: autor desconhecido.

 

Não é tarefa fácil. Muitas vezes quando nos damos ciência de que o mal está instalado, sentimos dificuldade em elimina-lo. Porque ele fincou raízes, se incorporaram no nosso ser. Pode até ser algo prazeiroso no momento, mas temos convicção de que trará conseqüências danosas no futuro.

O provérbio consagrado pelo povo manda “cortar-lhe a cabeça, antes que cresça”. Para que isso seja feito, primeiro tem que haver o reconhecimento de que de fato aquilo é um mal, e depois ter a coragem de providenciar o “corte”. Todo corte é doloroso. É como se tivéssemos cortando a própria pele. Sangra no momento, mas quando cicatrizado sente-se livre do malefício que havia se instalado na sua vida.

O mal se manifesta de várias formas. Ao adquirirmos um vício que não é bom, ao nos aproximarmos de alguém que não traz energia positiva no relacionamento, ao nos envolvermos em situações que se prenunciam desagradáveis e prejudiciais. O importante é identificar a causa desse mal que se estabelece na nossa vida, e procurar extirpa-lo antes que ele tome proporções que impossibilitem o controle sobre ele.

Outro ditado na mesma linha de reflexão é “cortar o mal pela raiz”. Assim podem ser evitadas sensações de tristeza e desapontamento, lágrimas derramadas por arrependimento, sofrimento por erros cometidos.

“Antes que o mal cresça, corte-lhe a cabeça”. Afaste-se dele o máximo possível. Proteja-se dos seus efeitos. Fortaleça-se para que não se sinta dominado por ele. Não permita que se torne mais difícil combate-lo.

* Integra a coletânea de textos que intitulei “REFLETINDO A SABEDORIA POPULAR (ditados, expressões e provérbios)”.

 


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